8 de fevereiro de 2016

"O Olhar do Silêncio" de Joshua Oppenheimer

Auditório Soror Mariana
Évora
10 de Fevereiro, 18:00 e 21:30

​​Através do trabalho de Joshua Oppenheimer, filmando os responsáveis pelo genocídio indonésio, uma família de sobreviventes descobre como é que o filho foi assassinado e a identidade dos homens que o mataram.

O mais novo dos irmãos está determinado a quebrar o feitiço de silêncio e medo sob o qual vivem os sobreviventes e, assim, confronta os homens responsáveis pelo assassinato do irmão – algo inimaginável num país onde os assassinos permanecem no poder.

1 de fevereiro de 2016

Os Desaparecidos/ Die Verschollenen

21h30
3 fevereiro
Teatro Garcia de Resende

​O Teatro de Oklahoma é um lugar utópico. Um espaço aberto no qual o Teatro e a realidade, as diferentes origens, a língua e a cultura são o ponto de partida para uma experiência comum. É o lar e o ponto de encontro. 

Tendo como base a obra de Kafka " Der Verschollene“, esta é uma peça em desenvolvimento, tendo como força motriz a história do anti-herói Karl Rossmann, misturada com material teatral e biográfico dos elementos da equipa internacional de artistas. A vida quotidiana, o processo de criação artística e a visão do fim dos tempos do autor colidem. 

O anseio por um lugar utópico, um teatro de Oklahoma, torna-se num oásis de comunicação dentro de uma Europa globalizada. "Os Desaparecidos/Die Verschollenen" é parte do ciclo teatral de dois anos "Pathos Paradies", que trata do teatro como uma contraproposta​ utópica à meritocracia capitalista. Isso é atingido, quer através de intervenções urbanas, quer pela utilização temporária de espaços, na pesquisa do espaço teatral como ponto de encontro.

27 de janeiro de 2016

Paço dos Henriques vai ser recuperado

O edifício histórico onde foi assinado o Tratado de Alcáçovas em 1479, situado no Alentejo, vai reabrir como espaço cultural, após obras de requalificação que envolveram um investimento superior a dois milhões de euros.

Fundado no século XIII, o Paço dos Henriques, na vila de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo (Évora), foi palco da assinatura do tratado que pôs termo à Guerra de Sucessão de Castela.

“A obra está praticamente concluída. Estamos a ultimar aspetos da própria utilização do espaço”, revelou o presidente da Câmara de Viana do Alentejo, Bernardino Bengalinha Pinto, em declarações à agência Lusa.
O autarca indicou que o edifício vai reabrir de “cara lavada”, durante o “primeiro semestre deste ano”, como espaço cultural, acolhendo várias valências, como um centro interpretativo, área de exposições, biblioteca, posto de turismo e núcleo documental.

Segundo o presidente do município, está também prevista a criação de uma zona dedicada à arte chocalheira, que recentemente foi declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda.
Bengalinha Pinto adiantou que o município está também a trabalhar com a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo para a instalação de um projeto relacionado com o património imaterial.

As obras foram apoiadas pelo programa operacional regional do Alentejo, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Além de ter sido o local escolhido para a assinatura do Tratado de Alcáçovas, entre D. João II e os reis católicos, o Paço dos Henriques serviu também de residência real e foi palco de casamentos reais.
O edifício esteve sempre na posse de famílias ilustres, a última das quais a família dos Henriques, condes de Alcáçovas, tendo sido ocupado, a seguir ao 25 de Abril de 1974, por Unidades Coletivas de Produção (UCP).

Mais tarde, foi adquirido pelo Estado e, em 1993, classificado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) como imóvel de interesse público.

(Diário de Notícias)

26 de janeiro de 2016

Vem aí o GROOVE !



O Conservatório Regional do Baixo Alentejo, apresenta o GROOVE Alentejo 2016 – Festival Internacional de Percussão, um projeto artístico de nível internacional na área da música, com reconhecido interesse cultural pelo Ministério da Cultura.

O Groove, conta desde a primeira hora com o apoio das Câmaras Municipais do Baixo Alentejo, associados do CRBA, da Direcção Regional da Cultura do Alentejo, da Turismo Alentejo, de empresas privadas, de organizações internacionais, que no seu conjunto permitem que este projeto, pensado desde 2009, saia agora do papel para se mostrar à comunidade e ao país com uma dimensão internacional, só possível com a cooperação e envolvimento de empresas e instituições.

Estejam atentos !

25 de janeiro de 2016

Entrudanças 2016

De 5 a 7 de Fevereiro, a vila de Entradas, em Castro Verde, recebe mais uma edição do Entrudanças, o Festival que junta numa vila do coração do Alentejo artistas de várias disciplinas e participantes de todo o país, para um fim-de-semana de convívio e diversão a descobrir as tradições. 

Este ano, o mote é “A Chocalhar o Entrudo”: 3 dias a escutar a musicalidade dos chocalhos na Planície e a aproveitar um fim-de-semana preenchido por atividades, em que a programação sugere a transumância, transportando-nos numa dança entre identidade local, nacional e internacional, cruzando gentes, tradições e saber-fazer de vários locais.

(Porto dos Museus)

22 de janeiro de 2016

AMAlentejo: leia aqui o documento fundador

Alentejo - Região do Poder Local, Região de Todos os que amam o Alentejo!

O Portugal Democrático, conquista do 25 de abril de 1974, consagrou na Constituição da República, a 2 de abril de 1976, o Poder Local Democrático e a regionalização administrativa do País como um dos seus importantes e representativos pilares.

No dia 2 de abril de 2016 terão decorrido 40 anos sobre tão importante consagração sem que a criação e institucionalização das Regiões Administrativas se tenha tornado realidade.

Jura-se defender o Poder Local e a Regionalização, mas são sempre os interesses do poder central que acabam por prevalecer. A Constituição da República não está a ser cumprida!

Os resultados estão à vista. O Alentejo, como todas as regiões do interior, apesar de todas as suas potencialidades, tem vindo progressivamente a envelhecer e a desertificar-se, a sua economia está estagnada, os serviços públicos estão cada vez mais concentrados sem que daí resultem quaisquer benefícios para os que vivem no Alentejo.

É imperativo mudar de rumo. É tempo de dar mais força ao Poder Local, no quadro da organização administrativa do Estado, ao invés de se persistir em pôr em causa a sua autonomia e independência. É tempo da Região ser administrada pelos que amam e vivem no Alentejo.

É tempo de assegurar o direito ao livre associativismo do Poder Local e de dar forma e conteúdo ao princípio da regionalização administrativa consagrado na Constituição da República.

Cabe ao Povo e aos seus mais próximos representantes, os eleitos do Poder Local, definir a regionalização administrativa que se quer e afirmar, junto das instituições do poder central, quais as competências que se consideram necessárias para intervir no sentido de melhorar as condições de vida e promover o desenvolvimento regional e harmonioso de todo o Alentejo.

O Poder Local Democrático, assente nos Municípios e nas Freguesias do Portugal de Abril, revelou-se como a mais eficaz e eficiente forma de poder para a gestão democrática dos territórios, colocando-os ao serviço dos verdadeiros interesses das populações.

Apesar dos parcos recursos colocados à sua disposição, o Poder Local Democrático, pela sua proximidade aos cidadãos, pela sua natureza plural, colegial e participativa, contribuiu, decisivamente, para a melhoria das condições de vida dos Portugueses.

O poder local democrático tem provas dadas ao serviço do povo. O poder local democrático pode e deve dirigir o Alentejo até à criação e institucionalização das regiões administrativas.

O Alentejo precisa de mais poder local! O poder local precisa de mais Alentejo!

O poder local, pela sua proximidade aos cidadãos é o primeiro degrau da democracia. No poder local vive-se a democracia.

É partindo da importante experiência do Poder Local Democrático, conquista do Portugal de Abril, e da sua obra notável que os signatários se assumem como Comissão Promotora de AMAlentejo, um movimento democrático e plural pelo desenvolvimento do Alentejo e pelo bem-estar de todos os que o amam e nele querem viver.

AMAlentejo afirma-se como um movimento defensor do poder local democrático e espera contar com todas as autarquias, organizações e instituições científicas, empresariais e sindicais, associações e clubes, (sociais, desportivos e culturais) do Alentejo como parte integrante do mesmo. Porque todos têm uma palavra a dizer neste processo.

No Portugal de abril, livre e democrático, participar é um direito e um dever de cidadania!

É tempo de cumprir a Constituição!

Alentejo, abril de 2015
A Comissão Promotora

21 de janeiro de 2016

ASSESTA, nova associação cultural de Beja


Acontece no próximo dia 23 de janeiro de 2016, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal de Beja – José Saramago, a apresentação pública e oficial da ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo.
A ASSESTA é uma associação que nasceu da vontade de um grupo de escritores alentejanos ou com fortes vínculos à região, em promover a literatura nestas terras de horizontes desafogadas.

A ASSESTA tem como principais objetivos: realizar apresentações de livros e autores, organizar tertúlias temáticas, dinamizar oficinas de escrita criativa, desenvolver projetos literários de promoção e preservação da cultura alentejana, criar concursos literários para novos valores da escrita, fomentar espetáculos ligados à palavra (contos contados, poesias cantadas, etc.) e promover encontros literários.
A ASSESTA está sediada na Casa da Cultura de Beja, mas alberga autores de todo o Alentejo, porque esse é igualmente o seu espaço privilegiado de semeação literária.

Conteúdos da apresentação pública da ASSESTA

Palavras ASSESTA
Abertura da sessão - Paula Santos (bibliotecária)
Câmara Municipal de Beja – Vítor Picado (Vereador)
ASSESTA – Luís Miguel Ricardo (presidente da direção)
Convidados: Galopim de Carvalho e Paula Amendoeira (Diretora Regional da Cultura )

Animação ASSESTA
Participação de Joaninha Duarte (Alto Alentejo – Contos)
Participação de Jorge Serafim (Baixo-Alentejo – Narrativas)
Participação do grupo MaZéi (Alto Alentejo - Música)
Participação de Fernando Guerreiro (Alentejo Litoral – (Microcontos e contos)
Participação de Napoleão Mira (Baixo Alentejo – Poesia)

Durante a semana que antecede a apresentação, decorre no espaço da biblioteca uma mostra de livros de autores da ASSESTA e nosábado, dia 23, tem lugar a Feira do Livro ASSESTA / Sessão de autógrafos.

Contactos:
Assesta // Casa da Cultura de Beja // Rua Luís de Camões // 7800-508 Beja
assesta@sapo.pt // www.assesta.pt // https://www.facebook.com/ASSESTA2015
962908432 – Luís Miguel Ricardo (presidente)
968092689 – Fernando Évora (vice-presidente)
965562294 – Olinda P. Gil (vice-presidente)
962804294 – Vítor Encarnação (presidente da Ass. Geral)