17 de novembro de 2015
16 de novembro de 2015
Papa Francisco premeia 40 anos de trabalho do Campo Arqueológico de Mértola
O trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 40 anos pelo Campo Arqueológico de Mértola (CAM) acaba de ser reconhecido pela Cúria Romana com a atribuição do prémio das Academias Pontifícias do Vaticano, este ano dedicado aos primeiros séculos do Cristianismo.
Durante a sessão pública das Academias Pontifícias, realizada na terça-feira no Vaticano, o arqueólogo Cláudio Torres, director do CAM, foi surpreendido com uma mensagem enviada aos participantes no encontro pelo Papa Francisco onde este diz: “Apraz-me entregar o prémio das Academias Pontifícias à associação portuguesa Campo Arqueológico de Mértola pelas campanhas arqueológicas conduzidas nos últimos anos e pelos extraordinários resultados obtidos”, acrescentando ainda que pretende “encorajar e apoiar” os que se comprometem na “pesquisa histórico-arqueológica e relativa aos mártires”.
Cláudio Torres, agnóstico confesso, não encara a atribuição do prémio como uma contradição como alguns possam presumir, mas antes como “uma motivação extra” para os estudiosos da arqueologia. Nas declarações que prestou ao PÚBLICO, o director do CAM destacou o “conhecimento profundo e a inteligência” dos representantes do Vaticano com quem trocou informações quando estes se deslocaram a Mértola para se inteirarem da dimensão do trabalho realizado pelos investigadores portugueses.
Contradição, acrescenta Cláudio Torres, existe apenas na história escrita. Em vez de encontrarem vestígios de “cavalos e camelos que teriam invadido a Península Ibérica” durante a pretensa invasão “árabe” vinda do norte de África, “demos com abundantes sinais de “comunidades cristãs bem enraizadas”. Do Islão, nada.
A ideia clássica que prevalece na história oficial de que a Península Ibérica “teve ocupação islâmica através de uma grande invasão não está provada” garante o arqueólogo, frisando que após décadas de escavações e estudos profundos “não há provas de tal invasão”.
A questão é outra, acentua: “A igreja cristã precisava de justificar a derrota perante o Islão” efabulando sobre uma colossal invasão de infiéis. “E do outro lado (do Islão) passou-se precisamente a mesma coisa”. Disseminaram a ideia de que “meia dúzia de guerreiros seus tinham ocupado um país gigantesco: a Península Ibérica”.
Para Cláudio Torres, “os grandes movimentos de ideias nunca foram impostos pelas armas mas através dos comerciantes e mercadores”, sublinhando que “não é à paulada nem à espadeirada que se propagam ideologias”.
O que os “cacos” transmitem é que o cristianismo chegou à Península Ibérica “através dos escravos e dos pobres”, que tinham necessidade da promessa de um paraíso que os ajudasse a suportar “o vale de lágrimas da vida terrena”, resume o arqueólogo, descrevendo os acontecimentos provados: “O que sabemos hoje é que o mundo paleocristão chegou antes do Islão. Quando os muçulmanos chegaram à Península Ibérica já havia várias seitas cristãs monofisitas que não aceitavam a Santíssima Trindade, o grande cristianismo de Roma.”
Em Mértola, as escavações realizadas pelo CAM recuperaram uma boa quantidade de lápides com inscrições em grego e, pelo menos três delas, tinham o nome Eutiques, precisamente o fundador do movimento monofisita no século V d.C, que se opunha a Bizâncio. Um deles foi presbítero em Mértola, onde já foram descobertos vestígios de uma imponente basílica e de grandes batistérios. Neste momento, os arqueólogos estão a interpretar “uma igrejinha do século VI que estava debaixo da mesquita e por cima de um templo romano”, assinala Cláudio Torres.
Durante a sessão pública das Academias Pontifícias, realizada na terça-feira no Vaticano, o arqueólogo Cláudio Torres, director do CAM, foi surpreendido com uma mensagem enviada aos participantes no encontro pelo Papa Francisco onde este diz: “Apraz-me entregar o prémio das Academias Pontifícias à associação portuguesa Campo Arqueológico de Mértola pelas campanhas arqueológicas conduzidas nos últimos anos e pelos extraordinários resultados obtidos”, acrescentando ainda que pretende “encorajar e apoiar” os que se comprometem na “pesquisa histórico-arqueológica e relativa aos mártires”.
Cláudio Torres, agnóstico confesso, não encara a atribuição do prémio como uma contradição como alguns possam presumir, mas antes como “uma motivação extra” para os estudiosos da arqueologia. Nas declarações que prestou ao PÚBLICO, o director do CAM destacou o “conhecimento profundo e a inteligência” dos representantes do Vaticano com quem trocou informações quando estes se deslocaram a Mértola para se inteirarem da dimensão do trabalho realizado pelos investigadores portugueses.
Contradição, acrescenta Cláudio Torres, existe apenas na história escrita. Em vez de encontrarem vestígios de “cavalos e camelos que teriam invadido a Península Ibérica” durante a pretensa invasão “árabe” vinda do norte de África, “demos com abundantes sinais de “comunidades cristãs bem enraizadas”. Do Islão, nada.
A ideia clássica que prevalece na história oficial de que a Península Ibérica “teve ocupação islâmica através de uma grande invasão não está provada” garante o arqueólogo, frisando que após décadas de escavações e estudos profundos “não há provas de tal invasão”.
A questão é outra, acentua: “A igreja cristã precisava de justificar a derrota perante o Islão” efabulando sobre uma colossal invasão de infiéis. “E do outro lado (do Islão) passou-se precisamente a mesma coisa”. Disseminaram a ideia de que “meia dúzia de guerreiros seus tinham ocupado um país gigantesco: a Península Ibérica”.
Para Cláudio Torres, “os grandes movimentos de ideias nunca foram impostos pelas armas mas através dos comerciantes e mercadores”, sublinhando que “não é à paulada nem à espadeirada que se propagam ideologias”.
O que os “cacos” transmitem é que o cristianismo chegou à Península Ibérica “através dos escravos e dos pobres”, que tinham necessidade da promessa de um paraíso que os ajudasse a suportar “o vale de lágrimas da vida terrena”, resume o arqueólogo, descrevendo os acontecimentos provados: “O que sabemos hoje é que o mundo paleocristão chegou antes do Islão. Quando os muçulmanos chegaram à Península Ibérica já havia várias seitas cristãs monofisitas que não aceitavam a Santíssima Trindade, o grande cristianismo de Roma.”
Em Mértola, as escavações realizadas pelo CAM recuperaram uma boa quantidade de lápides com inscrições em grego e, pelo menos três delas, tinham o nome Eutiques, precisamente o fundador do movimento monofisita no século V d.C, que se opunha a Bizâncio. Um deles foi presbítero em Mértola, onde já foram descobertos vestígios de uma imponente basílica e de grandes batistérios. Neste momento, os arqueólogos estão a interpretar “uma igrejinha do século VI que estava debaixo da mesquita e por cima de um templo romano”, assinala Cláudio Torres.
(Público)
13 de novembro de 2015
12 de novembro de 2015
Seminário Indústria, Património e Cultura, em Sines
O complexo industrial e portuário de Sines enquanto património histórico e cultural da região e do país vai estar em discussão num seminário a promover pelo COMSINES – Conselho das Comunidades de Sines, no dia 19 de novembro, no Centro de Artes de Sines. As inscrições para o seminário estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas através dos contactos do Museu de Sines.
Intitulada “Seminário Indústria, Património e Cultura”, a iniciativa tem como objetivo lançar um debate sobre a relação entre estes três elementos na perspetiva de um território que apresenta um tecido industrial planeado e organizado que constitui um importante marco na história da indústria portuguesa.
Muitos dos elementos construídos a partir da década de 70 podem ser vistos já com um valor patrimonial, pois contam como nenhum outro a história de Sines do último quartel do século XX e a eles está associada uma memória coletiva ainda fresca, enraizada ainda em muitos dos participantes da sua génese.
Pretende-se que, a partir deste seminário e das boas práticas que nele serão apresentadas, se inicie um processo de inventariação dos elementos mais relevantes ou em perigo de desaparecimento, assim como da memória a eles associados, em que as empresas tenham um papel não só ativo mas até mesmo dinamizador e impulsionador de um processo de criação da sua própria imagem que perdurará para o futuro.
O projeto COMSINES – Conselho das Comunidades de Sines nasceu em 2014. Resulta de uma parceria entre a Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) e empresas e entidades administrativas e sociais localizadas na região de Sines. Visa a constituição de um painel permanente e organizado de diálogo e pretende em primeiro lugar promover o desenvolvimento sustentável, o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade de Sines, com base numa relação de confiança recíproca entre indústria, entidades administrativas / sociais e população envolvente.
O seminário é organizado por um dos quatro grupos de trabalho do COMSINES, o Grupo de Trabalho “Património e Cultura”, coordenado pela Câmara Municipal de Sines.
As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas através do email museu@mun-sines.pt ou do telefone 269 632 237, estando sujeitas ao número de lugares da sala. Apenas serão entregues diplomas de participação a quem se inscrever até ao dia 17 de novembro.
PROGRAMA
09h30: Receção dos participantes
10h00: Boas-vindas: Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines
10h10: Martinho Correia (Petrogal), Diretor Executivo do COMSINES (Conselho das Comunidades de Sines)
10h20: Ricardo Estevam Pereira (Museu de Sines), Coordenador do Grupo de Trabalho Património e Cultura do COMSINES
10h40: Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo
11h00: Pausa para café
11h30: Mónica Brito (Sines Tecnopolo): Aportar Sines – Turismo Industrial Sustentável
12h00: Deolinda Folgado (Direção Geral do Património Cultural)
12h45: Debate
13h00: Almoço
14h30: Jorge Custódio (Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial)
15h00: Leonor Medeiros (Universidade Nova de Lisboa)
15h30: Museu do Lousal
16h00: José Gameiro e António Pereira (Museu de Portimão)
16h30: Debate e encerramento
Visita ao complexo industrial
Intitulada “Seminário Indústria, Património e Cultura”, a iniciativa tem como objetivo lançar um debate sobre a relação entre estes três elementos na perspetiva de um território que apresenta um tecido industrial planeado e organizado que constitui um importante marco na história da indústria portuguesa.
Muitos dos elementos construídos a partir da década de 70 podem ser vistos já com um valor patrimonial, pois contam como nenhum outro a história de Sines do último quartel do século XX e a eles está associada uma memória coletiva ainda fresca, enraizada ainda em muitos dos participantes da sua génese.
Pretende-se que, a partir deste seminário e das boas práticas que nele serão apresentadas, se inicie um processo de inventariação dos elementos mais relevantes ou em perigo de desaparecimento, assim como da memória a eles associados, em que as empresas tenham um papel não só ativo mas até mesmo dinamizador e impulsionador de um processo de criação da sua própria imagem que perdurará para o futuro.
O projeto COMSINES – Conselho das Comunidades de Sines nasceu em 2014. Resulta de uma parceria entre a Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) e empresas e entidades administrativas e sociais localizadas na região de Sines. Visa a constituição de um painel permanente e organizado de diálogo e pretende em primeiro lugar promover o desenvolvimento sustentável, o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade de Sines, com base numa relação de confiança recíproca entre indústria, entidades administrativas / sociais e população envolvente.
O seminário é organizado por um dos quatro grupos de trabalho do COMSINES, o Grupo de Trabalho “Património e Cultura”, coordenado pela Câmara Municipal de Sines.
As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas através do email museu@mun-sines.pt ou do telefone 269 632 237, estando sujeitas ao número de lugares da sala. Apenas serão entregues diplomas de participação a quem se inscrever até ao dia 17 de novembro.
PROGRAMA
09h30: Receção dos participantes
10h00: Boas-vindas: Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines
10h10: Martinho Correia (Petrogal), Diretor Executivo do COMSINES (Conselho das Comunidades de Sines)
10h20: Ricardo Estevam Pereira (Museu de Sines), Coordenador do Grupo de Trabalho Património e Cultura do COMSINES
10h40: Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo
11h00: Pausa para café
11h30: Mónica Brito (Sines Tecnopolo): Aportar Sines – Turismo Industrial Sustentável
12h00: Deolinda Folgado (Direção Geral do Património Cultural)
12h45: Debate
13h00: Almoço
14h30: Jorge Custódio (Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial)
15h00: Leonor Medeiros (Universidade Nova de Lisboa)
15h30: Museu do Lousal
16h00: José Gameiro e António Pereira (Museu de Portimão)
16h30: Debate e encerramento
Visita ao complexo industrial
11 de novembro de 2015
10 de novembro de 2015
9 de novembro de 2015
S.Martinho no Fluviário de Mora
O Fluviário de Mora também comemora o S. Martinho e vai assinalar o dia com a atividade "Bolota, A Castanha do Alentejo", uma vez que no concelho de Mora existem cerca de 30.000ha de área florestal, - um dos concelhos com maior densidade florestal a sul do Tejo e o quinto do país – sendo maioritariamente constituídas por sobro e azinho.
A exceção é a Mata Nacional de Cabeção, uma das maiores matas de pinheiro manso do Alentejo.
Deste modo, de 7 a 11 de novembro, o Fluviário de Mora presta o seu contributo para dar a conhecer uma das maiores riquezas do país e que urge preservar - o montado de sobro e de azinho, e as tradições a ele associadas, disponibilizando informações na Sala de Aula para todos os visitantes.
No dia 10 de novembro, visite o fluviário e prepare-se para as famosas quadras escritas nas paredes da vila, sem falar das castanhas e água-pé. Pode também visitar os monumentos megalíticos de Pavia e a Casa Museu Manuel Ribeiro de Pavia ou assistir ao lançamento do livro "Coisas do meu Pensar" de Antónia Picão.
O Fluviário de Mora disponibilizará a todos os visitantes receitas onde a bolota é rainha.
Deste modo, de 7 a 11 de novembro, o Fluviário de Mora presta o seu contributo para dar a conhecer uma das maiores riquezas do país e que urge preservar - o montado de sobro e de azinho, e as tradições a ele associadas, disponibilizando informações na Sala de Aula para todos os visitantes.
No dia 10 de novembro, visite o fluviário e prepare-se para as famosas quadras escritas nas paredes da vila, sem falar das castanhas e água-pé. Pode também visitar os monumentos megalíticos de Pavia e a Casa Museu Manuel Ribeiro de Pavia ou assistir ao lançamento do livro "Coisas do meu Pensar" de Antónia Picão.
O Fluviário de Mora disponibilizará a todos os visitantes receitas onde a bolota é rainha.
(Tribuna do Alentejo)
7 de novembro de 2015
6 de novembro de 2015
5 de novembro de 2015
Balões voltam ao norte alentejano
De 8 a 15 de novembro, 35 equipas de vários países europeus vão colorir os céus alentejanos com balões de ar quente. Alter do Chão e Fronteira serão as localidades anfitriãs do festival.
Organizado pela Publibalão, em cooperação com o Alentejo sem Fronteiras – Clube de Balonismo, o Festival Internacional Rubis Gás Balões de Ar Quente regressa pelo 19º ano consecutivo ao norte alentejano.
Como conta a organização em comunicado enviado às redações, a programação é inaugurada dia 8 com o check-in das equipas participantes. Os voos gratuitos em balão de ar quente abertos a passageiros decorrerão de 9 a 14 de novembro. Para assuntos relacionados com voos, a organização avisa que deve contactar via mensagem de Facebook.
Nesta edição, o evento contará com a participação de 35 equipas de Portugal, Espanha, França, Bélgica, Reino Unido, Holanda e Alemanha.
Os objetivos primordiais do festival, como Aníbal Soares, piloto profissional, sócio-gerente da Publibalão e organizador do evento, explica passam pela “promoção da prática do balonismo em Portugal, pelo reforço da aposta no impacto do festival nas localidades aderentes e, naturalmente, o aumento do retorno mediático para patrocinadores e parceiros”, conclui.
(ANASR)
4 de novembro de 2015
3 de novembro de 2015
2 de novembro de 2015
“Évora Embora Évora”
Igreja de S. Vicente
segunda a sexta-feira 10:00-12:00 e 14:00-19:00
De 10 outubro a 01 novembro
Localização:Igreja de São Vicente e Barda Moeda (R. da Moeda)
Esta exposição consta de três séries de quadros pintado a óleo e outras técnicas, cujo tema central é Évora. A primeira série intitula-se "Évora Ruas e Recantos" de género realista naturalista destacando a luz e a beleza arquitectónica que a própria Évora inspira ao autor.
Esta exposição consta de três séries de quadros pintado a óleo e outras técnicas, cujo tema central é Évora. A primeira série intitula-se "Évora Ruas e Recantos" de género realista naturalista destacando a luz e a beleza arquitectónica que a própria Évora inspira ao autor.
A segunda série é "Embora Évora Aquática", que é na ordem cronológica a primeira idealizada pelo autor, sobre uma Évora submersa, baixo o mar, uma évora por onde migram as baleias e onde pairam violas campaniças ao pé de um dos pináculos da Sé Catedral. A terceira é a "Évora Onírica", onde outros lugares da própria Évora se retorcem e transformam, aparecem e desaparecem sem aparente lógica.
(Município de Évora)
31 de outubro de 2015
Tapeçarias de Portalegre candidatas a Património da Humanidade
As Tapeçarias de Portalegre vão ser candidatas, em 2017, a Património Mundial, pela UNESCO.
A candidatura vai ser elaborada pela Câmara Municipal de Portalegre, Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e pela Manufactura de Tapeçarias de Portalegre.
Segundo Adelaide Teixeira, presidente do Município, a candidatura vai ser coordenada por Paulo Lima, especialista responsável por outros processos idênticos, como o do cante alentejano, Festas do Povo de Campo Maior e a Arte Chocalheira.
Segundo Adelaide Teixeira, presidente do Município, a candidatura vai ser coordenada por Paulo Lima, especialista responsável por outros processos idênticos, como o do cante alentejano, Festas do Povo de Campo Maior e a Arte Chocalheira.
Foto:
Ave do paraíso de Joana Vasconcelos
Manufactura de Tapeçarias de Portalegre
Manufactura de Tapeçarias de Portalegre
(Porto dos Museus)
Subscrever:
Mensagens (Atom)