20 de junho de 2014

Caminhadas noturnas em Ourique


Exposição “Alentejo, Espaço Rural”





O Espaço Celeiro (ex-celeiros da EPAC) vai acolher de 20 a 29 de junho a exposição “Alentejo, Espaço Rural – estruturas, casas e paisagens”, que consiste numa exposição dupla, composta pelo projeto de Arquitetura do Arq. Miguel Marcelino para a reabilitação do Espaço Celeiros e por uma reflexão fotográfica sobre o Espaço Rural do Alentejo, com curadoria do Arq. Pedro Clarke, apoiada em fotografias históricas do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora e por material recebido em sequência de um “open call” à participação do público.

A exposição está inserida no programa Feira de S. João e é organizada no âmbito da representação Portuguesa na XIV Bienal de Arquitetura de Veneza, que este ano teve como temática a ligação entre o rural e o urbano. O projeto para o Espaço Celeiros, concebido pelo Arq. Miguel Marcelino, foi um dos seis trabalhos apresentados por Portugal na Bienal e consiste na reabilitação e reconversão dos antigos Celeiros como futuro centro cultural, transformando o antigo edifício agrícola, que se estima ser dos finais do séc. XIX e atualmente com problemas estruturais, num local moderno e dinâmico, no limite do centro histórico de Évora. No seu interior serão feitas intervenções pontuais de modo a modernizar e a reprogramar todo o edifício enquanto cluster cultural e residência artística, composto por uma galeria de exposições, lojas/ateliês, teatro/auditório, salão multiusos, espaço de receção, escritórios, sala de leitura, café restaurante e seis residências estúdios, enquanto no exterior será feita uma intervenção mais profunda, com vista à sua reabilitação estrutural.

Por sua vez, a exposição fotográfica sobre o Espaço Rural do Alentejo está relacionada com a temática de uma arquitetura e herança rural, levantando perguntas sobre as suas alterações, questionando-se sobre o que é feito deste mundo “rural”? Será que ele ainda existe? Será que as estruturas de um passado agrícola (têm futuro?), e poderão ou estão a ser reutilizadas? O que aconteceu à arquitetura e à paisagem?

Os projetos em exposição terão uma apresentação especial, seguida de um debate, no dia 24 de junho, às 19:00, com a participação do Arq. Pedro Campos Costa, Comissário para a representação Portuguesa na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2014, e a presença do Arq. Miguel Marcelino e do Arq. Pedro Clarke, e ainda do Prof. Álvaro Domingues, geógrafo e autor do livro “Vida no Campo”, do Arq. João Soares, da Universidade de Évora, e do Dr. Eduardo Luciano, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Évora.

Esta exposição tem o apoio do Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura, da Direção-Geral das Artes, da Trienal de Arquitetura de Lisboa e da Câmara Municipal de Évora. A entrada na exposição é livre, estando aberta entre as 18:00 e as 2:00, de domingo a quinta-feira, e entre as 18:00 e as 3:00 à sexta-feira, sábado e feriado.

Luis Ferreira 



15 de junho de 2014

Moura recupera antigos "quartéis"

Edifício construído no início do século XVIII, com o decisivo contributo financeiro dos mourenses, conheceu, durante o século XX, um prolongado período de degradação. A reabilitação do edifício e da área envolvente foi iniciada em finais de 2005. É agora dada por terminada. 
O que vão incluir os Quartéis nesta nova fase da sua vida? 
Bares, espaços comerciais, áreas dedicadas ao artesanato, sedes de associações e alguns locais de alojamento temporário para estudantes da Escola Profissional.

O que outrora foi uma zona votada ao abandono passa agora a ser um espaço devolvido à cidade. São palavras que escrevo com particular prazer.

Santiago Macias



12 de junho de 2014

As crianças de Póvoa e Meadas também são as nossas crianças...


Lá fora, em Évora com "O Espaço do Tempo"



LÁ FORA, é um festival transdisciplinar, com a direcção artística de Rui Horta, que habita alguns dos espaços exteriores mais emblemáticos da Fundação Eugénio de Almeida.
Este festival decorrerá nos dias 13 e 14 de Junho. 
A dança telúrica de Clara Andermatt em diálogo com um excelente grupo de músicos, a intensidade dos corpos coreografados de António Cabrita e São Castro, a magia da guitarra de Filho da Mãe (Rui Carvalho), a música insólita de Walter Benjamin e a voz quente de Márcia, convocam-nos para os entardeceres que entram pelas noites deste quase verão da cidade de Évora.