26 de agosto de 2013
25 de agosto de 2013
Universidade de Évora distingue Empresa e Instituição Cidadãs
A Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora criou, no âmbito do Curso Internacional de Verão 2013 (CIV 2013), a distinção da empresa e instituição cidadã, para a qual podem candidatar-se até 2 de setembro, empresas ou instituições do terceiro setor com sede e/ ou atividade no Alentejo.
Através do CIV 2013, que este ano é dedicado ao tema da Cidadania Europeia, a comissão organizadora objetiva assim, "reconhecer empresas e instituições do terceiro sector que nos seus relacionamentos com todas as partes interessadas tenham revelado, "de uma forma consistente e duradoura uma conduta/ atitude socialmente responsável".
Com a distinção criada será possível ficar a conhecer, para poder reconhecer, o mérito e impacte de ações e projetos que ao nível dos três pilares da sustentabilidade (social, ambiental e económico), manifestem preocupações com práticas de gestão sustentável, podendo assim assumir-se como organizações cidadãs, ao demonstrarem que as suas atividades têm impactes muito positivos na comunidade em que se inserem.
(Núcleo Empresarial de Évora)
24 de agosto de 2013
23 de agosto de 2013
Emmerico Hartwich Nunes
Aos 10 anos já tinha editado o semanário humorístico “A Risota”, com prosa e desenho da sua autoria. Entusiasta convicto de Rafael Bordalo Pinheiro e de Leal da Câmara, acabou por frequentar, por imposição paternal, a Escola Comercial Peixoto, de onde seguiu para a Escola de Belas-Artes de Lisboa. Intrigado com o talento do filho, Silvestre Nunes decidiu mostrar alguns dos seus trabalhos a José Malhoa, que imediatamente o aconselhou a mudar-se para Paris.
Na “cidade das luzes”, começa então a marcar presença na Académie Julien, na École des Beaux-Arts e nas academias particulares de Montparnasse. Contudo, é em Sines que Emmerico Nunes se casa, em 1920, com Clotilde Edwards Pidwell, e desde então expôs o seu talento um pouco por todo o mundo.
Passou por Inglaterra, Holanda, Bélgica, Suíça, Alemanha e EUA, mostrando os seus trabalhos em inúmeras revistas e exposições, além de colaborar com várias publicações. Em 1960 é operado e fica com a saúde muito abalada.
Muda-se então para Sines, onde ainda executou um painel para a Igreja Matriz e pintou vários retratos e paisagens locais, mas a 18 de Janeiro de 1968 acabou por falecer, com 70 anos. Hoje “empresta” o seu nome ao Centro Cultural daquela cidade do Litoral Alentejano.
(in Correio do Alentejo)
(in Correio do Alentejo)
22 de agosto de 2013
Há um jovem alentejano que precisa de nós!
Participar é preciso !
Jaime Cáceres, Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, está esperançado numa boa adesão da população: “A Junta de Freguesia de Santo André, no seguimento daquilo que tem feito ao longo destes anos, tem estado sempre solidária com aqueles que mais precisam. Vamos ajudar o Rui, esperemos que as pessoas ajudem também”.
É esta também a expectativa do Grupo de Amigos de Rui Pedro Baião, que não se tem poupado a esforços na organização de eventos para angariação de fundos. A onda solidária tem crescido de dia para dia, mas os valores angariados até ao momento ainda não são suficientes para garantir o tratamento do jovem de Santiago do Cacém.
21 de agosto de 2013
Sabe o que são as Alcomonias?
Doce típico do Alentejo Litoral, especialmente das freguesias de Santo André e de Santa Cruz, feito de farinha de trigo torrada amassada com açúcar ou mel e pinhões, encontrando-se à venda em feira se festas tradicionais.
As vendedeiras destes doces costumavam ficar juntas, sentadas em cadeiras baixas, expondo à sua frente, em cestas abertas forradas de toalhas impecavelmente brancas, as alcomonias embrulhadas em papel branco, às dúzias; ao lado, colocavam um prato com algumas descobertas para que os clientes pudessem ver e provar.
Nota: “alcomonia” (palavra de origem árabe) – que tem a cor do cominho. Na verdade, a farinha torrada com o mel têm essa cor.
Receita das alcomonias
- 2 Kg de farinha de trigo torrada
- 2 Kg de açúcar amarelo
- pinhões q.b.
- 1 L de água
- A farinha é posta num tabuleiro e vai ao forno a torrar.
- Coloca-se a água ao lume com o açúcar. Quando estiver quase a ferver adiciona-se os pinhões e deixa-se ferver durante uns quinze minutos. De seguida junta-se a farinha torrada, pouco a pouco, mexendo sempre com uma colher de pau.
As vendedeiras destes doces costumavam ficar juntas, sentadas em cadeiras baixas, expondo à sua frente, em cestas abertas forradas de toalhas impecavelmente brancas, as alcomonias embrulhadas em papel branco, às dúzias; ao lado, colocavam um prato com algumas descobertas para que os clientes pudessem ver e provar.
Nota: “alcomonia” (palavra de origem árabe) – que tem a cor do cominho. Na verdade, a farinha torrada com o mel têm essa cor.
Receita das alcomonias
- 2 Kg de farinha de trigo torrada
- 2 Kg de açúcar amarelo
- pinhões q.b.
- 1 L de água
- A farinha é posta num tabuleiro e vai ao forno a torrar.
- Coloca-se a água ao lume com o açúcar. Quando estiver quase a ferver adiciona-se os pinhões e deixa-se ferver durante uns quinze minutos. De seguida junta-se a farinha torrada, pouco a pouco, mexendo sempre com uma colher de pau.
- Quando a massa atingir uma certa consistência, tende-se sobre uma mesa, polvilhada de farinha, sendo estendida com o rolo até atingir a espessura desejada; depois cortam-se, à faca, em forma de pequenos losango que secam ao ar; esses losangos são as alcomonias.
(receita recolhida pela Prof. Lena Fernandes / Blog Aldeões)
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