1 de agosto de 2013

Ruas floridas em Redondo (programa)


Boda régia em Marvão


“Aldeia Dupla” nova exposição no Museu da Luz


Feira de usados e artesanato em Évora


A Porcelana da China – Colecção do Museu de Évora


Cerca de 24 peças compõem a exposição “A Porcelana da China – Coleção do Museu de Évora” que está patente até 18 de setembro, na Galeria da Casa de Burgos, em Évora.

Organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, com o apoio do Museu de Évora, a mostra realiza-se no âmbito das comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses à China.

30 de julho de 2013

Verão Low Cost em Melides


Parabéns Museu da Ruralidade !

Museu da Ruralidade em Castro Verde faz dois anos !

Veja AQUI


O "wireless" nasceu no Alentejo !

Durante escavações recentes nos EUA, os arqueólogos descobriram, a 10 metros de profundidade, vestígios de fios de cobre que datavam do séc. X. Os americanos concluíram que os seus antepassados já dispunham de uma rede de telégrafo, há mais de mil anos!

Entretanto os espanhóis escavaram também o seu subsolo, encontrando restos de fibras ópticas a 20 metros de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham mais de 2000 anos de idade e divulgaram triunfantes que os seus antepassados já dispunham de uma rede digital de fibra óptica quando Jesus nasceu!!

Uma semana depois, em Évora, no diário local, foi publicada a seguinte notícia:

“Após inúmeras escavações arqueológicas no subsolo de Évora, Beja, Moura, Estremoz e Redondo, entre outras localidades alentejanas, até uma profundidade de 50 metros, os cientistas alentejanos não encontraram absolutamente nada! Assim se conclui que os antigos habitantes daquelas regiões alentejanas, já dispunham, há mais de 5000 anos atrás, de uma rede de comunicações sem fios, vulgarmente conhecida hoje em dia pela designação de “Wireless” !!!

Recordar o Jaime da Manta Branca

Jaime da Manta Branca
Se fosse vivo faria hoje anos...

Consta que estas décimas terão sido feitas de improviso pelo poeta repentista Jaime da Manta Branca (1894-1955, Benavila - Sousel), em casa de um patrão que o convidou para animar a festa oferecida a amigos de Lisboa. Entre eles estaria um ministro de Salazar.
Segundo a ficção de José Movilha (Escrito na Cal), Jaime apresentou-se perante os agrários que estavam em fausto e abastado almoço, já sem boné na cabeça (para não ter de se descobrir na presença deles), e com a mão no bolso onde já tinha aberto a navalha...
Na realidade este episódio valeu-lhe ser despedido e nunca mais ter arranjado emprego na região.

Não vejo senão canalha
De banquete para banquete,
Quem produz e quem trabalha
Come açordas sem "azête"

Ainda o que mais me admira
E penso vezes a miúdo:
Dizem que o sol nasce para tudo
Mas eu digo que é mentira.
Se o pobrezinho conspira
O burguês com ele ralha,
Até diz que o põe à calha
Nem à porta o pode ver.
A não trabalhar e só comer
Não vejo senão canalha!

Quem passa a vida arrastado
Por se ver alegre um dia
Logo diz a burguesia
Que é muito mal governado,
Que é um grande relaxado,
Que anda só no bote e "dête".
Antes que o pobrezinho "respête"
Tratam-no sempre ao desdém
E vê-se andar, quem muito tem,
De banquete para banquete.

É um viver tão diferente
Só o rico tem valor.
E o pobre trabalhador
Vai morrendo lentamente.
A fraqueza o põe doente
E a miséria o atrapalha;
Leva no peito a medalha
Que ganhou à chuva e ao vento
E morre à falta de alimento
Quem produz e quem trabalha

Feliz de quem é patrão
E pobre de quem é criado
Que até dão por mal empregado
O poucochinho que lhe dão.
Quem semeia e colhe o pão
Não tem aonde se "dête",
Só tem quem o "assujête"
Para que toda a vida chore,
E em paga do seu suor
Come açordas sem "azête"

(Jaime da Manta Branca)

Festas no Poço