1 de agosto de 2013
A Porcelana da China – Colecção do Museu de Évora
Organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, com o apoio do Museu de Évora, a mostra realiza-se no âmbito das comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses à China.
31 de julho de 2013
Sete Sóis Sete Luas em Ponte de Sor
Anfiteatro Da Zona Ribeirinha 22h
Entrada Livre
Sexta-Feira 2 De Agosto:
Tarrafal Base
Sábado 10 De Agosto:
Baba Zula (Turquia)
Sábado 24 De Agosto:
Edu Guerrero (Andaluzia)
Sexta-Feira 13 De Setembro:
7sóis Med.Arab Orkestra (Mediterrâneo)
30 de julho de 2013
O "wireless" nasceu no Alentejo !
Durante escavações recentes nos EUA, os arqueólogos descobriram, a 10 metros de profundidade, vestígios de fios de cobre que datavam do séc. X. Os americanos concluíram que os seus antepassados já dispunham de uma rede de telégrafo, há mais de mil anos!
Entretanto os espanhóis escavaram também o seu subsolo, encontrando restos de fibras ópticas a 20 metros de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham mais de 2000 anos de idade e divulgaram triunfantes que os seus antepassados já dispunham de uma rede digital de fibra óptica quando Jesus nasceu!!
Uma semana depois, em Évora, no diário local, foi publicada a seguinte notícia:
“Após inúmeras escavações arqueológicas no subsolo de Évora, Beja, Moura, Estremoz e Redondo, entre outras localidades alentejanas, até uma profundidade de 50 metros, os cientistas alentejanos não encontraram absolutamente nada! Assim se conclui que os antigos habitantes daquelas regiões alentejanas, já dispunham, há mais de 5000 anos atrás, de uma rede de comunicações sem fios, vulgarmente conhecida hoje em dia pela designação de “Wireless” !!!
Entretanto os espanhóis escavaram também o seu subsolo, encontrando restos de fibras ópticas a 20 metros de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham mais de 2000 anos de idade e divulgaram triunfantes que os seus antepassados já dispunham de uma rede digital de fibra óptica quando Jesus nasceu!!
Uma semana depois, em Évora, no diário local, foi publicada a seguinte notícia:
“Após inúmeras escavações arqueológicas no subsolo de Évora, Beja, Moura, Estremoz e Redondo, entre outras localidades alentejanas, até uma profundidade de 50 metros, os cientistas alentejanos não encontraram absolutamente nada! Assim se conclui que os antigos habitantes daquelas regiões alentejanas, já dispunham, há mais de 5000 anos atrás, de uma rede de comunicações sem fios, vulgarmente conhecida hoje em dia pela designação de “Wireless” !!!
Recordar o Jaime da Manta Branca
Jaime da Manta Branca |
Se fosse vivo faria hoje anos...
Consta que estas décimas terão sido feitas de improviso pelo poeta repentista Jaime da Manta Branca (1894-1955, Benavila - Sousel), em casa de um patrão que o convidou para animar a festa oferecida a amigos de Lisboa. Entre eles estaria um ministro de Salazar.Segundo a ficção de José Movilha (Escrito na Cal), Jaime apresentou-se perante os agrários que estavam em fausto e abastado almoço, já sem boné na cabeça (para não ter de se descobrir na presença deles), e com a mão no bolso onde já tinha aberto a navalha...
Na realidade este episódio valeu-lhe ser despedido e nunca mais ter arranjado emprego na região.
Não vejo senão canalha
De banquete para banquete,
Quem produz e quem trabalha
Come açordas sem "azête"
Ainda o que mais me admira
E penso vezes a miúdo:
Dizem que o sol nasce para tudo
Mas eu digo que é mentira.
Se o pobrezinho conspira
O burguês com ele ralha,
Até diz que o põe à calha
Nem à porta o pode ver.
A não trabalhar e só comer
Não vejo senão canalha!
Quem passa a vida arrastado
Por se ver alegre um dia
Logo diz a burguesia
Que é muito mal governado,
Que é um grande relaxado,
Que anda só no bote e "dête".
Antes que o pobrezinho "respête"
Tratam-no sempre ao desdém
E vê-se andar, quem muito tem,
De banquete para banquete.
É um viver tão diferente
Só o rico tem valor.
E o pobre trabalhador
Vai morrendo lentamente.
A fraqueza o põe doente
E a miséria o atrapalha;
Leva no peito a medalha
Que ganhou à chuva e ao vento
E morre à falta de alimento
Quem produz e quem trabalha
Feliz de quem é patrão
E pobre de quem é criado
Que até dão por mal empregado
O poucochinho que lhe dão.
Quem semeia e colhe o pão
Não tem aonde se "dête",
Só tem quem o "assujête"
Para que toda a vida chore,
E em paga do seu suor
Come açordas sem "azête"
(Jaime da Manta Branca)
29 de julho de 2013
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