7 de maio de 2013

Vinhos de Borba medalhados

A Adega Cooperativa de Borba, gahou 3 medalhas de ouro em França com o Reserva Branco 2011, o Senses Alvarinho 2011 e o Montes Claros Garrafeira 2009.

Challenge International du Vin 2013:
· Special prize Alentejo para o Rótulo de Cortiça Reserva Branco 2011
· Medalha de prata para Senses Syrah 2011

A Adega de Borba foi galardoada com quatro medalhas na 37ª edição do Challenge International du Vin, um desempenho excelente naquele que é o maior concurso internacional de vinhos realizado em França.

O Senses Alvarinho 2011 e o Montes Claros Garrafeira 2009 foram dois dos vinhos da Adega de Borba que conquistaram o ouro neste prestigiado certame. Recorde-se que a casta Alvarinho foi recentemente introduzida nos encepamentos do Alentejo, recebendo os mais rasgados elogios por parte de críticos e apreciadores. Já o Montes Claros Garrafeira 2009 prossegue o sucesso alcançado pela colheita de 2008 que, no ano anterior, obteve medalhas nos principais concursos internacionais do setor.

O Adega de Borba Reserva Branco 2011, um vinho de referência que não era produzido há 30 anos, recebeu, para além da medalha de ouro, uma medalha Special Prize Alentejo. A medalha de prata foi atribuída ao Senses Syrah 2011.

Esta edição do Challenge International du Vin realizou-se em Bordéus, nos dias 5 e 6 de abril, onde um júri de mais de 700 especialistas provou cerca de 4360 vinhos oriundos de 28 países, tendo Portugal sido o terceiro país com maior quantidade de vinhos em prova.

Feira de Garvão

PROGRAMA

10 de Maio | Sexta-feira
10H00
Abertura da Feira
10H15
Concurso de Cavalos de Toureio
Picadeiro Jorge d'Ourique
11H00
Concurso Morfo-funcional do Cavalo de Toureio
Equitação Tauromáquica
Picadeiro Jorge d'Ourique
11H30
Encontro de Criadores da Raça Bovina Garvonesa
Parque Pecuária
14H00
Equitação Livre
Picadeiro Jorge d'Ourique
15H00
Inauguração da exposição fotográfica sobre Raça Bovina Garvonesa
15H30
Concurso Morfo-funcional do Cavalo de Toureio
Prova da Tourinha
Praça de Touros Dr. António Semedo
17H30
Concurso Morfo-funcional do Cavalo de Toureio
Prova da Bezerra
Praça de Touros Dr. António Semedo
18H00
Apresentação "Botas Alentejanas de Verão" - Mestre Mário Grilo
Espaço Restauração
21H00
Baile com Ricardo Glória
Palco principal
22H30
Espectáculo musical com Spanish Soul
Palco principal
24H00
Continuação do Baile com Ricardo Glória
Palco principal

Museu mineiro do Lousal

Horário: das 10h às 17h; encerra à segunda-feira
Preços: 1,5€ (individual); 0,75€ (grupos superiores a 10 pessoas); visitas organizadas por escolas e crianças até aos 10 anos não pagam. Marcações para visitas guiadas: 269 508 160.

Integrada na Faixa Piritosa Ibérica, que, com cerca de 250 km de extensão e uma largura que chega a atingir os 40 km, tem início no vale do Sado e prolonga-se até ao vale de Guadalquivir, próximo de Sevilha (Espanha), a mina do Lousal (situada na freguesia de Azinheira dos Barros, concelho de Grândola, distrito de Setúbal) foi explorada entre 1900 e 1988, data em que foi dada como encerrada a sua actividade extractiva.

Foi um lavrador da região, António Manuel, que, em Agosto de 1882, requereu ao Ministério das Obras Públicas e Minas o diploma de descoberta do jazigo do Lousal, que efectivamente foi registado em seu nome no ano seguinte. A concessão provisória foi-lhe atribuída em 1885 e, mais tarde, transmitida ao engenheiro de minas Alfredo Masson, que a manteve até 1899 (data de alvará de abandono). Guilherme Ferreira Pinto Basto foi quem obteve a nova concessão, em 1900. Novas concessões foram feitas, em 1904 (Lousal Novo) e em 1922 (Lousal n.º 2, Lousal n.º 3, Sítio do Montado e Cerro dos Arneirões). Entretanto, Guilherme Pinto Basto transmitira o direito de exploração da mina à firma Minas dos Barros, Lda., em 1910. Cinco anos mais tarde a concessão passava para a empresa Henrique Burnay & Companhia e, em 1934, para a Société Anonyme Belge des Mines d'Aljustrel. Durante dois anos a exploração das duas minas foi feita pela mesma empresa que, em 1936, passou à sociedade belga Mines et Industries S.A. a exploração do Lousal.


5 de maio de 2013

Já abriu o Museu do Sabão em Belver !


Aproveitando a abundância das matérias-primas necessárias para a produção do sabão, a zona do Alto Alentejo, e particularmente a zona de Castelo Branco e concelhos limítrofes, tiveram desde a segunda metade do século XVI, decisiva importância na indústria saboeira nacional.

De tal modo, que as suas saboarias de Sabão Mole e Sabão de Pedra eram sobejamente conhecidas em todo o reino.
A produção de sabão assumiu inegável importância económica e social na vila de Belver. Nesta localidade foi instalada uma Real Fábrica de Sabão, que funcionou em regime de monopólio régio, da qual ainda hoje se encontram vestígios. Uma concessão régia dinamizou economicamente a freguesia de Belver e alguns trabalhadores de saboarias reais, aproveitando os conhecimentos adquiridos e a disponibilidade das principais matérias-primas, criaram as suas próprias indústrias artesanais quando este monopólio terminou em 1858.

Estas indústrias artesanais ou casas de Sabão Mole, como eram designadas, constituíam-se como pequenas produções de carácter estritamente familiar, passando de geração em geração. Após embalado em sacas próprias de sarja e serapilheira, o sabão era utilizado sobretudo em lavagem de roupas e tecidos. Transportado para fora do concelho em almocreves, que se deslocavam em burros, quando as distâncias eram maiores, o sabão mole era transportado pelo rio Tejo em barcadas.

A produção de sabão nestes moldes durou até à primeira metade do século XX, sendo durante várias décadas um elemento estruturante na economia da região de Belver. Dessa produção permanecem hoje somente registos orais dos descendentes dos últimos saboeiros.

A recuperação e transformação da antiga escola primária de Belver no Museu do Sabão pretendem criar um espaço de divulgação desconhecimentos adquiridos pelos nossos antepassados e homenagear a memória coletiva dos saboeiros de Belver.
(in Museu do Sabão)

Elvas: Muralhas, baluartes e revelins...


4 de maio de 2013

Descarga em Alqueva...

(foto: Cá do Alentejo)

Dialecto barranquenho

O barranquenho é, por norma, trilingue: fala português, barranquenho e castelhano. Leite de Vasconcelos, o primeiro filólogo português a debruçar-se sobre o estudo deste idioma, descreve-o como “um curioso dialecto popular usado no concelho de Barrancos; tem por base o falar do Baixo Alentejo, modificado pelo extremenho andaluz, que lhe deu uma feição muito notável”.

De facto, rara será a família barranquenha que não tenha antecedentes portugueses e espanhóis. Assim, todos os habitantes de Barrancos falam, sem excepção, as duas línguas. E um fenómeno curioso: é normal que uma conversa comece em português, continue em barranquenho e termine em espanhol. Do mesmo modo, as gerações mais novas, a partir do momento em que começam a frequentar a escola primária, falam português entre si. Contudo, com os avós, por exemplo, optam pelo barranquenho. De salientar é o facto de, embora o português seja adoptado – regra geral – como língua de comunicação – nos lares barranquenhos, a emissora de televisão preferida é a espanhola. As compras também são feitas na povoação espanhola vizinha de Encinasola.

A 17 de Setembro de 1998 é aprovado na Assembleia da República a concessão do estatuto de língua oficial portuguesa ao Mirandês (até então dialecto falado no Nordeste do país), que, a partir desta data, passa a ser ensinado nas escolas, existindo alguma bibliografia nesta língua.
Colocou-se, então, a questão de conceder o mesmo estatuto ao barranquenho, que até aqui é um dialecto oral, transmitido de geração em geração. Porém, esta questão é para a Câmara Municipal de importância secundária, insistindo na manutenção da sua transmissão oral. Houve alguma tentativa de constituir uma
comissão formada por professores, para o efeito de sistematizar e proceder ao ensino da língua. Esta tentativa não teve, até hoje, qualquer desenvolvimento.

Deste modo, não existe literatura em barranquenho, apenas nos livros de Maria Eugénia Fernandes, a avó do protagonista ainda fala dialecto, que é transcrito, como no exemplo: “Tá-ti quietu, bunitu, que te penteyu, para que ehteja mái guapu”, “hablan, por ejemplo, português en el local de trabajo, barranqueño en familia y español con los españoles”.

De influência espanhola: a rapidez no falar, o betacismo (ausência do som /v/), a aspiração do /s/ e do /r/ (influência andaluza), a alteração dos géneros das palavras (ex: la leche), colocação de pronome antes do verbo ir: me bô [me voy], utilização de me gohta [me gusta]. Ainda a utilização da forma espanhola do nome no trato geral, ainda que no registo civil esteja a forma portuguesa. Ex: Maria das Dores – Dolores.

De influência portuguesa: alguns substantivos (Ex: xapéu (não sombrero), os pronomes: eu, ela, nó, bocedes. A saudação de despedida: Adeu (não adiós) e a ausência de síncope do /d/ na sílaba final entre vogais, como acontece na Andaluzia Ex: Cansado (não cansao).
Não somos portugueses nem espanhóis: somos Barranquenhos.

O barranquenho é muito orgulhoso da sua cultura e manutenção das tradições.
Seria interessante que fossem dadas a conhecer outras tradições para além da tourada; como a do Natal comunitário e sobretudo que o projecto relativamente ao ensino do dialecto barranquenho fosse recuperado, pois há ainda um património riquíssimo que
não se sabe existir. 
(in C.M.Barrancos)

Passear e conhecer as ervas do caminho...


Inscrições até 8 de Maio !

Maria Linda: Uma Mulher Alentejana em meados do século XX

Exposição "Maria Linda: Uma Mulher Alentejana em meados do século XX"
Museu da Ruralidade - Entradas - Castro Verde
Até 30/9/2013

A partir do conto “Maria Linda”, da autoria de Maria Rosa Colaço, o Museu da Ruralidade abre ao público a exposição “Maria Linda: Uma Mulher Alentejana em meados do século XX”. 
Através de um conjunto de objectos  oferecidos ao museu no último ano e meio (vestuário, loiças, revistas, mobiliário, entre outros) a exposição remete para a história ficcionada de uma criada alentejana que, em meados do século XX, partiu para Lisboa em busca de uma vida melhor em contraponto com o conto de Maria Rosa Colaço que nos mostra o olhar da época de uma jovem alentejana que fica na sua terra.

3 de maio de 2013

Alfredo da Costa, alentejano, regicida...



Quem com ele se dava descrevia-o como duma fisionomia séria, quase triste e grandes olhos castanhos, lentos a mover-se, com uma fixidez que parecia de sonâmbulo e era de atenção, um nada de barba loura no queixo, o nariz levemente amolgado sobre a esquerda. É provável que uma tuberculose descurada, traiçoeiramente seguindo caminho, lhe achatasse o tórax, aguçasse os ombros e lhe imprimisse às costas uma quebrantura já perceptível.

Veio cedo da sua aldeia de Casével do Alentejo, tendo aprendido as primeiras letras na sua aldeia natal começa a trabalhar como Empregado do comércio num estabelecimento que um tio seu abastado e lojista tinha estabelecido em Lisboa onde presidiu à Associação dos Empregados do Comércio de Lisboa

Torna-se mais tarde caixeiro-viajante por contra própria pois teria cortado relações com este tio correndo o país.
Sendo um autodidacta e rebelde por índole funda em Angra do Heroísmo um jornal para defesa dos empregados do comércio, e tão bem conduziu a campanha que as suas reivindicações foram aceites e começaria a vigorar nessa ilha o repouso semanal, nesta cidade também impulciona o Núcleo da Juventude Anarco-Sindicalista.

Em 1903, em Estremoz, fez intensa propaganda republicana e daí começou a colaborar nos jornais de classe da capital, sempre homem de fé e dedicação sem limites. De entre algumas tiradas tem esta: "Se os senhores representantes da Nação mais uma vez nos votarem ao olvido, resta-nos a certeza de que os marmeleiros ainda crescem nos pauis" (escreveria ele em 1903) e "Tentar esmagá-lo (o opressor) num justificado impulso de revolta é um dever de todos nós" (dizia ainda em 1906).
Mediante um pequeno capital, emprestado por mão amiga, fundou uma pequena empresa de livraria, A Social Editora com Aquilino Ribeiro, onde foram editados alguns folhetos contra o regime, esta encetou ainda a publicação em fascículos, distribuídos aos domicílios, do romance de índole popular, A Filha do Jardineiro (romance que através da ironia dava machadadas na carcomida árvore real de sete séculos,na empresa embrionária e mal sucedida consumiu este as suas poupanças, que não eram muitas.

Republicano radical, mas não extremista, sabe-se que era franco-mação (ao contrário de Manuel Buíça que não se tinha a certeza), na loja maçónica a que pertencia tornou-se proverbial este seu carácter.
Rígido com os outros, era-o ainda mais consigo, assim, como salariado, passou dias inteiros sem comer, escondido, com vergonha de que o vissem soltar uma queixa, incapaz de estender a mão a quem quer que fosse.

Na noite de 28 de Janeiro de 1908, data fixada para o movimento que abortou desastradamente no elevador da Biblioteca, liderava um grupo conjuntamente com Manuel Buiça de vinte homens, este grupo deveria primeiramente assaltar o Palácio Real mas depois, por uma modificação da estratégia, o Quartel dos Lóios, o grupo, ainda se envolveu em confrontos com a Guarda Municipal, nas imediações da Rua de Santa Bárbara, quando aguardava que um morteiro desse o sinal da revolução. A Janeirada foi planeada por António José de Almeida que tinha como organizador na sombra Luz de Almeida.

A partir dessa tentativa de Revolução, o governo de Francisco Franco empreendeu uma onda repressiva os que puderam fugir fizeram-no mas no meio do pânico geral, Alfredo Costa (que não tinha sido preso nesse dia) era um dos conspiradores que não arredavam do seu posto.
A sala traseira do Café Gelo, sempre tão frequentada e turbulenta pelos carbonários e republicanos estava vazia, apenas Manuel Buíça e Alfredo Costa com mais uns tantos temerários ficavam por lá e continuavam a frequentar o local, os outros passavam de esfuziote, rápidos e silenciosos.
Alfredo Costa continuava livremente pela cidade, congregando os elementos que, dispersos, sobreexistiam ainda, teimando sempre que se continuasse a lutar, dizem que afirmou num encontro que teve depois da Janeirada com Machado Santos e Soares Andrea no Café Gelo: Se algum bufo me deita a unha – dizia Costa palpando a browning na algibeira da calça – queimo-lhe os miolos.

Em 31 de Janeiro de 1908 (na véspera do regicídio) era morador na Rua dos Douradores, 20, 2.º andar em Lisboa, era solteiro e sem filhos, empregado do comércio, colaborador de jornais e administrador do semanário O Caixeiro.
Na madrugada do dia 1 de fevereiro de 1908, Alfredo Costa reune-se com Manuel Buíça e outros carbonários na Quinta do Xexé, aos Olivais, onde planeiam o atentado.
No mesmo dia pelas duas horas da tarde, almoça com Manuel Buíça e mais três desconhecidos, numa mesa a um canto do Café Gelo, que fica perto da porta para a cozinha, saem estes para dar lugar a um outro que se senta à mesma mesa, com quem os regicidas conversam baixo, Alfredo Costa engolirá um almoço apressado, findo o diálogo, Buíça é o primeiro a se levantar e diz aos outros dois que vai buscar o varino.

Pelas quatro horas da tarde, do mesmo dia, Alfredo Costa, Fabrício de Lemos e Ximenes, assumem posições debaixo da arcada do Ministério do Reino no Terreiro do Paço.
Manuel Buíça com Domingos Ribeiro e José Maria Nunes, posiciona-se no Terreiro do Paço, perto da estátua de D. José, ficando o primeiro perto duma árvore, frente ao mesmo ministério, junto a um quiosque.
Os seis aguardam a chegada do monarca, misturados com a população que espera o desembarque da família real, acompanham atentamente a atracagem do navio a vapor, D. Luís, onde seguia a mesma.

Sensivelmente às cinco horas e vinte minutos, Alfredo Costa, depois de Manuel Buíça ter começado a disparar sobre o landau régio, caí sobre a carruagem que passava na sua frente e disfere dois tiros no príncipe herdeiro que alvejado à queima-roupa tomba mas diz-se que este embora ferido, consegue ainda disparar quatro tiros sobre Alfredo Costa, acaba essa defesa quando Manuel Buiça lhe desfecha um projéctil que lhe atravessa a face esquerda, saindo-lhe pela nuca, nesta acção Alfredo Costa caí da carruagem.

A Polícia Municipal perante a acometida do Tenente Figueira, ressarciu-se também e rompeu a disparar a torto e a direito sobre os vultos que se lhe afigurou fazerem parte da conjura, dois agentes, quando Alfredo Costa cambaleava, lançaram-lhe a mão, e ao passo que o arrastavam para a esquadra, iam disparando os revólveres sobre ele, refeitos em seu domínio.

Depois de morto, o seu cadáver é alvejado, trespassado e pisoteado, no Terreiro do Paço e no Arsenal, para onde é levado.
Na véspera, um grupo de três homens, membros da Associação do Registo Civil, manifestou ao director da morgue, a vontade de proporcionar a Alfredo Costa, enquanto associado da mesma agremiação cívica, um funeral civil.
Autopsiado no início da madrugada do mesmo dia, mais tarde, pelas três horas e trinta minutos, o seu cadáver, bem como o de Manuel Buíça e de João Sabino (morto da luta que opôs a escolta real aos assassinos, e que mais tarde foi ilibado de qualquer participação no atentado) foram acondicionados em ataúdes de chumbo e seguiram depois, num char-à-bancs, para o cemitério do Alto de São João.

Lá chegados, os caixões foram conduzidos à sala dos depósitos onde os soldaram, cerca das cinco horas e trinta minutos, apesar das tentativas governamentais de manter os funerais dos regicidas em segredo absoluto, o que impediu inclusive que estes recebessem qualquer tipo de cerimónia fúnebre, os mesmos foram acompanhados por cerca de vinte mil pessoas.
Após a Implantação da República, a Associação do Registo Civil e do Livre Pensamento adquire terreno no Cemitério para aí erigir um monumento aos "heróicos libertadores da Pátria" (palavras constantes no requerimento apresentado à C.M.L.).
O monumento, composto por dois braços, um empunhando um facho e outro correntes rebentadas, foi desmantelado durante o Estado Novo, e os corpos trasladados para outro local, dentro do Cemitério. Apesar dos elementos do monumento se encontrarem preservados, nunca foram repostos.
(in Wikipédia)