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6 de outubro de 2017

Villa Romana de Pisões já abriu

A ‘Villa’ Romana de Pisões, considerada um “importante testemunho” da presença romana no concelho alentejano de Beja já pode voltar a ser visitada. Tida ainda como “uma das mais originais ‘villae’ romanas da Península Ibérica”, reabriu ao público, anunciou a Universidade de Évora (UÉ), proprietária e gestora do sítio arqueológico.

“Ainda que estejam a decorrer campanhas de estudo na Villa Romana de Pisões, já é possível visitar este espaço mediante três modalidades: sem marcação, com marcação e para escolas”, informa uma nota divulgada pela UÉ, onde se refere ainda que para permitir a reabertura ao público, foi recuperado o Centro de Acolhimento e Interpretação – que disponibiliza ao visitante informação sobre o sítio arqueológico – e foi elaborado e sinalizado o percurso da visita.

A modalidade sem marcação só está disponível mediante confirmação prévia para pequenos grupos de um a três visitantes. São recebidos pela guarda do sítio que os acompanhará numa visita às ruínas e às termas da ‘Villa’, depois de uma passagem pelo centro de acolhimento, onde a visita é introduzida através de meios audiovisuais.

A modalidade com marcação destina-se a visitas para grupos alargados, que devem ser agendadas junto da UÉ, com uma semana de antecedência pelo menos. Já a modalidade para escolas vai incluir visitas guiadas onde irão decorrer atividades científico-didáticas no âmbito das arqueociências e ciências do património, explica a UÉ, referindo que está a preparar programas de visita para escolas articulados aos vários níveis etários dos estudantes.

(Porto dos Museus / Mundo Português)

1 de setembro de 2017

“Villa” romana de Pisões em Beja vai ser recuperada e abrir ao público

A “villa” romana de Pisões, perto de Beja, vai ser recuperada para reabrir ao público através de um plano da Universidade de Évora (UÉ), que prevê dar-lhe “nova vida” como campo experimental para ciências do património.

Segundo a reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, o plano prevê “valorizar” a “villa” com “múltiplas valências”, uma das quais a criação do Campo Experimental para as Arqueociências e Ciências do Património da UÉ, que terá três eixos de ação: investigação e desenvolvimento, valorização patrimonial e divulgação e formação.

Cada eixo prevê “ações ambiciosas”, para as quais é necessário financiamento, frisou a reitora, referindo que a UÉ já candidatou dois projetos, um dos quais já aprovado, e prevê candidatar outros.

O eixo de investigação e desenvolvimento vai permitir fazer investigação de campo em várias áreas e o de valorização patrimonial prevê a conservação e o restauro do complexo e da arte pública da “villa” e a valorização da envolvente.

O eixo de divulgação e formação prevê a criação de conteúdos para valorizar a “villa” dos pontos de vista turístico e patrimonial e a realização de atividades e formações para vários públicos.
(…)

Ocupada no período romano entre os séculos I a.C. e IV d.C., a “villa” romana de Pisões, descoberta em 1967, é considerada um “importante testemunho” da presença romana no concelho de Beja e “uma das mais originais ‘villae’ romanas da Península Ibérica”.

(Sapo 24)