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24 de abril de 2017
21 de abril de 2017
19 de abril de 2016
23 de abril de 2015
24 de setembro de 2014
25 de abril de 2014
Salgueiro Maia alentejano de Castelo de Vide
Salgueiro Maia é não só a grande referência ética e moral do 25 de Abril como representa, para todos os portugueses, sem excepção, a pureza dos ideais de Abril. Um Portugal livre, sem colonizadores, nem colonizados, sem portugueses de primeira e de segunda, onde a solidariedade não é uma palavra vã e a coesão territorial é um desígnio nacional.
É certo que a ditadura caiu e o império se desfez, mas ainda falta cumprir-se o 25 de Abril. Com efeito, Lisboa deixou de ser a Capital do Império da República Portuguesa para se transformar na voraz Cidade-Estado da República de Lisboa que, tal como Cronos, devora hoje os filhos do seu próprio povo e deste pobre País.
Foi, por isso, com profunda indignação e extrema revolta que ouvi o apelo do vate da República para que o Parlamento aprovasse a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa. E Manuel Alegre, senador da República de Lisboa, não precisava sequer de pensar muito para perceber a afronta que significa para um alentejano a simples sugestão de ser enterrado em Lisboa. Em todo o caso, vou recordar-lhe.
Durante os últimos quarenta anos, o poder político sediado na capital, traindo os ideais de Abril, transformou Lisboa num enorme eucalipto que vai desertificando, ano após ano, de forma persistente, constante e desumana, todo o território nacional. Neste momento, de Portugal só já sobeja uma estreita faixa litoral delimitada a sul pelo Tejo, a norte pelo Douro e a leste pela A1. Para lá desta faixa litoral fica o deserto, como o ministro Mário Lino, com aquele seu tom de desprezo, tão bem soube catalogar.
E os alentejanos são hoje os homens do deserto. E é no deserto de Castelo de Vide, no chão sagrado do Alentejo, que está sepultado o alentejano Salgueiro Maia (ainda que considere que os autarcas do Alto Alentejo já deviam ter diligenciado para que os seus restos mortais fossem traslados para a Igreja Matriz, para o castelo ou para outro lugar relevante no centro da vila).
Como eu já escrevi, "o Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano."
E Salgueiro Maia era alentejano por nascimento e temperamento. A coragem, a serenidade e o desprendimento são características típicas do alentejano.
Acresce que propor a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa no preciso momento em que o Governo anuncia o encerramento do Tribunal Judicial de Castelo de Vide só pode ser entendido como um insulto à sua memória, a todos os alentejanos e ao Alentejo. Aliás, neste momento, não há um único alentejano que conseguisse descansar em paz enterrado no chão da Cidade-Estado. Leva-nos os vivos e, com eles, as escolas, os hospitais e os tribunais e, não contente com isto, quer agora também levar-nos os mortos? Antes ser enterrado no Inferno.
Eu compreendo que os políticos da República de Lisboa gostassem de ter o Capitão de Abril ali à mão de semear para, de vez em quando e por rotina, lá irem colocar uma coroa de flores e dizer umas palavras de circunstância. Mas têm de ter paciência como os alentejanos. Se querem depositar coroas de flores no túmulo de Salgueiro Maia, têm de vir a Castelo de Vide, sempre têm a oportunidade de apreciar na viagem o deserto em que transformaram o interior deste País.
Como alentejano, peço, do mais fundo da minha alma, aos familiares de Salgueiro Maia, símbolo vivo do Alentejo e do carácter dos alentejanos, que, no dia em que for aprovada a sua trasladação para o Panteão de Lisboa, saibam responder aos senhores da Cidade-Estado como responderia Salgueiro Maia. E até podem, se quiserem, responder à proposta do vate da República de Lisboa com o conhecido refrão de um poema de um jovem poeta coimbrão: "Há sempre alguém que resiste! Há sempre alguém que diz não!"
É certo que a ditadura caiu e o império se desfez, mas ainda falta cumprir-se o 25 de Abril. Com efeito, Lisboa deixou de ser a Capital do Império da República Portuguesa para se transformar na voraz Cidade-Estado da República de Lisboa que, tal como Cronos, devora hoje os filhos do seu próprio povo e deste pobre País.
Foi, por isso, com profunda indignação e extrema revolta que ouvi o apelo do vate da República para que o Parlamento aprovasse a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa. E Manuel Alegre, senador da República de Lisboa, não precisava sequer de pensar muito para perceber a afronta que significa para um alentejano a simples sugestão de ser enterrado em Lisboa. Em todo o caso, vou recordar-lhe.
Durante os últimos quarenta anos, o poder político sediado na capital, traindo os ideais de Abril, transformou Lisboa num enorme eucalipto que vai desertificando, ano após ano, de forma persistente, constante e desumana, todo o território nacional. Neste momento, de Portugal só já sobeja uma estreita faixa litoral delimitada a sul pelo Tejo, a norte pelo Douro e a leste pela A1. Para lá desta faixa litoral fica o deserto, como o ministro Mário Lino, com aquele seu tom de desprezo, tão bem soube catalogar.
E os alentejanos são hoje os homens do deserto. E é no deserto de Castelo de Vide, no chão sagrado do Alentejo, que está sepultado o alentejano Salgueiro Maia (ainda que considere que os autarcas do Alto Alentejo já deviam ter diligenciado para que os seus restos mortais fossem traslados para a Igreja Matriz, para o castelo ou para outro lugar relevante no centro da vila).
Como eu já escrevi, "o Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano."
E Salgueiro Maia era alentejano por nascimento e temperamento. A coragem, a serenidade e o desprendimento são características típicas do alentejano.
Acresce que propor a trasladação dos restos mortais do alentejano Salgueiro Maia para o Panteão de Lisboa no preciso momento em que o Governo anuncia o encerramento do Tribunal Judicial de Castelo de Vide só pode ser entendido como um insulto à sua memória, a todos os alentejanos e ao Alentejo. Aliás, neste momento, não há um único alentejano que conseguisse descansar em paz enterrado no chão da Cidade-Estado. Leva-nos os vivos e, com eles, as escolas, os hospitais e os tribunais e, não contente com isto, quer agora também levar-nos os mortos? Antes ser enterrado no Inferno.
Eu compreendo que os políticos da República de Lisboa gostassem de ter o Capitão de Abril ali à mão de semear para, de vez em quando e por rotina, lá irem colocar uma coroa de flores e dizer umas palavras de circunstância. Mas têm de ter paciência como os alentejanos. Se querem depositar coroas de flores no túmulo de Salgueiro Maia, têm de vir a Castelo de Vide, sempre têm a oportunidade de apreciar na viagem o deserto em que transformaram o interior deste País.
Como alentejano, peço, do mais fundo da minha alma, aos familiares de Salgueiro Maia, símbolo vivo do Alentejo e do carácter dos alentejanos, que, no dia em que for aprovada a sua trasladação para o Panteão de Lisboa, saibam responder aos senhores da Cidade-Estado como responderia Salgueiro Maia. E até podem, se quiserem, responder à proposta do vate da República de Lisboa com o conhecido refrão de um poema de um jovem poeta coimbrão: "Há sempre alguém que resiste! Há sempre alguém que diz não!"
Santana-Maia Leonardo
(in Público, Fev 2014)
(in Público, Fev 2014)
21 de abril de 2014
Reguengos de Monsaraz condecora Associação 25 de Abril
A exposição itinerante “Abrir Abril, o chegar da Liberdade”, da Associação 25 de Abril, iniciou em Reguengos de Monsaraz as comemorações do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”. Esta mostra é composta por 18 painéis que retratam em imagens os momentos mais significativos do 25 de Abril.
Desde o início do mês, a exposição já esteve patente nas localidades de Campinho e Outeiro. Até domingo pode ser apreciada na Sociedade União e Progresso Aldematense, em S. Pedro do Corval, de 22 a 27 de abril estará exposta na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz e de 28 de abril a 4 de maio no Espaço Internet de S. Marcos do Campo.
O programa comemorativo organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz integra também entre 18 e 21 de abril a exposição na Praça da Liberdade da chaimite da Associação 25 de Abril, viatura da paz e símbolo da revolução.
No sábado, dia 19 de abril, às 16h30, será inaugurada no mesmo local a mostra fotográfica “Reguengos há 40 anos”, que pretende retratar como era o concelho numa perspetiva económica, política, social e urbanística. A partir das 17h, na Biblioteca Municipal, procede-se à abertura da exposição “Material Incapaz”, de Rita Medinas Faustino, seguindo-se meia hora mais tarde a evocação da revolução nas “Tertúlias de Abril”, com o comandante Pedro Lauret e o professor Rui Amendoeira.
No dia 24 de abril, às 21h30, no Auditório Municipal, realiza-se o espetáculo “Alentejo ao Piano”, com a atuação de Mário Moita. O Dia da Liberdade inicia-se às 9h30 com a cerimónia do Içar das Bandeiras e a interpretação dos hinos pela Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, que depois realizará uma arruada pelas principais vias da cidade.
A partida da 39.ª Estafeta dos Cravos será dada pelas 10h em S. Pedro do Corval e à mesma hora decorre a cerimónia do Dia do Combatente e do 96.º aniversário da Batalha de La Lys, com romagem ao Largo dos Combatentes para homenagear os soldados mortos na Grande Guerra e na Guerra Colonial.
Às 11h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, realiza-se a Sessão Solene da Assembleia Municipal comemorativa do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”, na qual será atribuída a Chave de Honra do Município à Associação 25 de Abril. Reguengos de Monsaraz será a segunda autarquia nacional a atribuir esta condecoração honorífica municipal à associação.
A partir das 17h será inaugurada na Torre de Menagem da vila medieval de Monsaraz a exposição “Fardamentos militares ao longo da História”. À noite, o Auditório Municipal vai receber a partir das 21h30 o espetáculo “40 anos a Contar… Abril”, com as atuações de D. Laura, Manuel Sérgio e José Farinha. A fechar as comemorações decorre no dia 26 de abril, pelas 17h, na Biblioteca Municipal, a exibição do documentário “A Hora da Liberdade”.
(Carlos Barão)
Desde o início do mês, a exposição já esteve patente nas localidades de Campinho e Outeiro. Até domingo pode ser apreciada na Sociedade União e Progresso Aldematense, em S. Pedro do Corval, de 22 a 27 de abril estará exposta na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz e de 28 de abril a 4 de maio no Espaço Internet de S. Marcos do Campo.
O programa comemorativo organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz integra também entre 18 e 21 de abril a exposição na Praça da Liberdade da chaimite da Associação 25 de Abril, viatura da paz e símbolo da revolução.
No sábado, dia 19 de abril, às 16h30, será inaugurada no mesmo local a mostra fotográfica “Reguengos há 40 anos”, que pretende retratar como era o concelho numa perspetiva económica, política, social e urbanística. A partir das 17h, na Biblioteca Municipal, procede-se à abertura da exposição “Material Incapaz”, de Rita Medinas Faustino, seguindo-se meia hora mais tarde a evocação da revolução nas “Tertúlias de Abril”, com o comandante Pedro Lauret e o professor Rui Amendoeira.
No dia 24 de abril, às 21h30, no Auditório Municipal, realiza-se o espetáculo “Alentejo ao Piano”, com a atuação de Mário Moita. O Dia da Liberdade inicia-se às 9h30 com a cerimónia do Içar das Bandeiras e a interpretação dos hinos pela Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, que depois realizará uma arruada pelas principais vias da cidade.
A partida da 39.ª Estafeta dos Cravos será dada pelas 10h em S. Pedro do Corval e à mesma hora decorre a cerimónia do Dia do Combatente e do 96.º aniversário da Batalha de La Lys, com romagem ao Largo dos Combatentes para homenagear os soldados mortos na Grande Guerra e na Guerra Colonial.
Às 11h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, realiza-se a Sessão Solene da Assembleia Municipal comemorativa do 40.º aniversário da “Revolução dos Cravos”, na qual será atribuída a Chave de Honra do Município à Associação 25 de Abril. Reguengos de Monsaraz será a segunda autarquia nacional a atribuir esta condecoração honorífica municipal à associação.
A partir das 17h será inaugurada na Torre de Menagem da vila medieval de Monsaraz a exposição “Fardamentos militares ao longo da História”. À noite, o Auditório Municipal vai receber a partir das 21h30 o espetáculo “40 anos a Contar… Abril”, com as atuações de D. Laura, Manuel Sérgio e José Farinha. A fechar as comemorações decorre no dia 26 de abril, pelas 17h, na Biblioteca Municipal, a exibição do documentário “A Hora da Liberdade”.
(Carlos Barão)
10 de abril de 2014
31 de março de 2014
O 25 de Abril é comemorado em Estremoz
Tropas do RC3 já regressadas a Estremoz em 26 de Abril |
A assinalar a efeméride e para além das Comemorações Oficiais, vão existir por todo o país Comemorações Populares do 25 de Abril. Em Estremoz, um grupo de cidadãos e cidadãs desta terra, procurando corresponder às aspirações da população, entendeu que não poderia ficar indiferente àquela data, pelo que se assumiu como Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril. Nesse sentido, convida toda a população a associar-se aquelas Comemorações, de acordo com o seguinte:
PROGRAMA
11 h - Junto ao RC3
- Homenagem ao esquadrão do RC3 que participou nas operações militares de 25 de Abril de 1974 (Intervenção de um elemento da Comissão Organizadora).
- Entoação da canção “Grândola Vila Morena”, que funcionou como senha para o arranque definitivo e simultâneo em todo o País das forças do MFA.
- Entoação do Hino Nacional.
13 h - NUM RESTAURANTE LOCAL (*)
- Almoço de convívio.
A Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril em Estremoz.
(*) - As inscrições para o almoço podem ser efectuadas na Ourivesaria Varela, no Rossio Marquês de Pombal, em Estremoz.
(A Comissão Organizadora)
PUBLICAÇÕES
25 de abril de 2013
Um alentejano no 25 de Abril...
Naquele dia do princípio de Abril de 1992, no cemitério de Castelo de Vide, quatro presidentes da República (António de Spínola, Costa Gomes, Ramalho Eanes e Mário Soares), vêem descer à terra num modesto caixão o corpo de um dos homens que mais contribuiu para que tivessem podido ascender à mais alta magistratura da Nação. No dia 4, Fernando Salgueiro Maia fora vencido pela doença. «O gajo ganhou», dissera ele a um oficial da EPC, referindo-se ao cancro quando se convenceu do carácter terminal da sua doença.
Quem é este homem, vencedor de batalhas, de revoluções, que agora desce à terra, em campa rasa, ao som do «Grândola, Vila Morena»?
Nasceu ali, em Castelo de Vide, em 1 de Julho de 1944.
Muito novo, fica órfão de mãe. Faz os estudos primários em São Torcato, Coruche, e os secundários no Colégio Nun'Álvares de Tomar e no Liceu Nacional de Leiria. Em 1964, ingressa na Academia Militar.
«Filho de uma família de ferroviários, é a situação de guerra nas colónias que me permite o acesso à Academia Militar, pois o conflito fez perder as vocações habituais, e assim a instituição foi obrigada a abrir as suas portas», diz-nos ele em «Capitão de Abril». Dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria. Depois, a guerra.
Porém, tudo se pode resumir a uma breve legenda: Salgueiro Maia, soldado português que à frente de 240 homens e com dez carros de combate da EPC avançou em 25 de Abril de 1974 sobre Lisboa, ocupou o Terreiro do Paço levando os ministros de um regime ditatorial de quase 50 anos a fugir como coelhos assustados, cercou o Quartel do Carmo obrigando Marcelo Caetano a render-se e a demitir-se. Atingiu o posto de tenente-coronel, recusou cargos de poder. É o mais puro símbolo da coragem e da generosidade dos capitães de Abril.
E quase tudo terá ficado dito.
(in Vidas Lusófonas)
Quem é este homem, vencedor de batalhas, de revoluções, que agora desce à terra, em campa rasa, ao som do «Grândola, Vila Morena»?
Nasceu ali, em Castelo de Vide, em 1 de Julho de 1944.
Muito novo, fica órfão de mãe. Faz os estudos primários em São Torcato, Coruche, e os secundários no Colégio Nun'Álvares de Tomar e no Liceu Nacional de Leiria. Em 1964, ingressa na Academia Militar.
«Filho de uma família de ferroviários, é a situação de guerra nas colónias que me permite o acesso à Academia Militar, pois o conflito fez perder as vocações habituais, e assim a instituição foi obrigada a abrir as suas portas», diz-nos ele em «Capitão de Abril». Dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria. Depois, a guerra.
Porém, tudo se pode resumir a uma breve legenda: Salgueiro Maia, soldado português que à frente de 240 homens e com dez carros de combate da EPC avançou em 25 de Abril de 1974 sobre Lisboa, ocupou o Terreiro do Paço levando os ministros de um regime ditatorial de quase 50 anos a fugir como coelhos assustados, cercou o Quartel do Carmo obrigando Marcelo Caetano a render-se e a demitir-se. Atingiu o posto de tenente-coronel, recusou cargos de poder. É o mais puro símbolo da coragem e da generosidade dos capitães de Abril.
E quase tudo terá ficado dito.
(in Vidas Lusófonas)
23 de abril de 2013
18 de abril de 2013
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