5 de outubro de 2014

Cerâmica quinhentista no "morbase"

CERÂMICA QUINHENTISTA DO MOSTEIRO DE STO. ANTÓNIO DE LISBOA EM MONTEMOR-O-NOVO

Novo documentário e modelos virtuais em 3D já estão disponíveis na Morbase

Em completo estado de ruína em meados do século XX, o mosteiro de Santo António de Lisboa em Montemor-o-Novo escondia nas suas abóbadas, antes da sua reconstrução arquitectónica, uma colecção de olaria ímpar no panorama nacional do século XVI.

Pela sua especificidade e quantidade, esta colecção do Museu de Arqueologia de Montemor-o-Novo é um exemplo único para a compreensão do seu contexto histórico, não só pela representatividade das peças enquanto objectos utilitários mas também pela sua reutilização enquanto elemento de construção arquitectónica. Estas peças são o tema central do novo documentário, no qual a equipa da Morbase trabalhou em estreita ligação com o Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo. Contámos ainda com o essencial apoio do fotógrafo J. Chapa através da cedência de parte do seu arquivo fotográfico.

Para este novo documentário, através do recurso às novas tecnologias, foram utilizados modelos virtuais em 3D da reconstrução da Sala do Capítulo do mosteiro de Santo António de Lisboa, em Montemor-o-Novo, assim como das peças de cerâmica quinhentista e que podem ser consultados na base de dados da Morbase. Pela primeira vez, ao alcance do monitor do seu computador, terá a hipótese de manusear peças únicas de cerâmica quinhentista da colecção do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo. Aproxime e veja ao pormenor, rode e espreite por outro ângulo. A Morbase traz-lhe assim uma nova forma de interagir com o património.

Foram incorporadas 312 peças de cerâmica quinhentista na base de dados da Morbase. Consulte ou faça uma pesquisa por "Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo" para as encontrar.

Brevemente será lançada uma nova exposição online, assim como o artigo científico resultante dos trabalhos com este espólio incorporado na colecção do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo. Visite a Morbase através da morada www.montemorbase.com ou através da página facebook.com/montemorbase.

Paulo Canas

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