A Ameixa d’Elvas ou Rainha Cláudia, apresenta-se sob três formas:
Ameixas frescas, cujo fruto apresenta uma forma arredondada, pouco achatada nos pólos, cor verde, podendo apresentar tons amarelados e rosados, completamente revestido de pruína. A polpa é muito suculenta e de aroma intenso característico. O caroço é pequeno destacando-se facilmente da polpa.
Passas, sendo o fruto desidratado, não apresentando mais de 30% de humidade, cor castanha e escura, com caroço, sem fendas na epiderme, de consistência média e dura, com espessamento da polpa e da pele uniforme, ligeiramente ácido, com pelo menos, 67% de açúcares totais e sem vestígios do pedúnculo.
Confitadas, fruto inteiro de forma arredondada, obtido pelo processo de confitagem, de cor esverdeada ou branca se coberto de açúcar.
Em calda, sendo apresentadas em frasco de vidro envolvidas numa calda derivada naturalmente do próprio fruto.
Do ponto de vista histórico, a Ameixa d’Elvas, conhecida na região como abrunho, terá tido origem em França. Inicialmente, era apenas plantada em pequenos quintais de casas de habitação. A sua expansão e cultura em pomares dá-se no início do séc. XX, já com plantas seleccionadas das variedades bem adaptadas, atendendo à reputação atingida, onde é, especialmente, apreciada em Inglaterra. A indústria da ameixa confitada teve o seu início em 1834 com José Guerra, tendo a partir daí recebido inúmeros prémios internacionais e nacionais, cerca de 203.
A Ameixa d’Elvas costuma acompanhar a sericaia, doce típico da região do Alto Alentejo.
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