30 de setembro de 2014

Theatron com workshop's em Outubro

O Workshop de Teatro Theatron 2014 já tem datas e horas:

- Terças e quintas-feiras, às 21h - Dias 21, 23, 28 e 30 de Outubro e 4 e 6 de Novembro de 2014 - Grupo 1
- Domingos às 15h - Dias 26 de Outubro e 2, 9 e 16 de Novembro de 2014 - Grupo 2

O grupo 2 tem menos sessões, mas terá o mesmo número de horas, uma vez que as sessões terão uma duração maior.

Sobre o workshop: Utilizando uma série de dinâmicas... de grupo e de jogos teatrais, de expressão dramática e de improvisação, a Theatron - Associação Cultural e a SP - Escola de Teatro - Centro de Formação de Artes do Palco, vão demonstrar como você pode trabalhar em grupo, ser mais criativo e comunicativo, bem como ganhar mais confiança para falar em público.

Ficamos à sua espera.
Com os melhores cumprimentos,
A Direcção da Theatron

THEATRON - Associação Cultural
Rua de Damão, Apartado 64
7050-909 Montemor-o-Novo
Telef.: 266 891 452
Tm : 967 401 257

28 de setembro de 2014

Recital de canto e piano abre Outubro Mês da Música na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz

O ciclo de espetáculos Outubro Mês da Música vai abrir no dia 1 de outubro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal, com um recital de canto e piano. Ana Lopes (soprano), Lara Rainho (soprano), Cláudia Anjos (piano) e Pedro Saraiva (trompete) vão interpretar obras de Henry Purcell, Alessandro Scarlatti, Antonín Dvořák, Ernest Chausson, Léo Delibes, Johann Sebastian Bach e Afonso Teles.

No dia 4 de outubro, pelas 21h30, realiza-se no Auditório Municipal o concerto “Cantigas do Festival”. Este projeto, composto por Rute Ramalho (voz), Francisco Facas (voz), Manuel Massano (guitarra), António Lopes (baixo), João Vicente (bateria), Zé Pedro (saxofone) e Paulo Silva (teclados), apresenta um repertório totalmente dedicado a músicas vencedoras do Festival da Canção, tais como “Senhora do Mar”, “E Depois do Adeus” e “Playback”.

No dia 11 de outubro, às 21h30, o Auditório Municipal recebe o espetáculo “Mar de tanto Amar”, com a fadista Dora Maria, que vai estar acompanhada em palco por Bruno Mira (guitarra portuguesa), João Chora (viola fado), Rui Santos (contrabaixo) e Bernardo Fouto (acordeão). Dora Maria está a preparar o seu segundo disco que terá produção de José Cid e direção musical de Custódio Castelo.

No dia 18 de outubro, pelas 21h30, decorre um concerto no Pavilhão Multiusos do Parque de Feiras e Exposições com a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense e a Banda da Sociedade Filarmónica Corvalense, acompanhadas por Carlos Guilherme. Um concerto pela Banda da Armada, no dia 25 de outubro, às 21h30, no Pavilhão Multiusos, vai fechar o ciclo Outubro Mês da Música

Carlos Manuel Barão

26 de setembro de 2014

Continuam os recitais no Paço Ducal de Vila Viçosa

Hoje, dia 26 de Setembro, pelas 21 horas, terá lugar mais um recital de piano, a cargo do pianista italiano Lorenzo Pone, na Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa, integrado na Temporada de Concertos 2014.

Serão tocadas peças de W.A. Mozart. L. V. Beethoven, F. Schubert e F. Chopin

A entrada é livre.

25 de setembro de 2014

Festa da Sra d'Aires com Herman José

O cantor e o famoso humorista estarão juntos em palco neste tradicional evento alentejano, num concerto que promete ser de arrasar!...

É já no próximo dia 27 de Setembro, Sábado que Jorge Roque irá actuar na Feira d’Aires, em Viana do Alentejo.

O espectáculo de entrada gratuita, iniciar-se-à com a actuação de Jorge Roque, que em determinado momento cantará também em dueto com o famoso humorista, alguns temas bem conhecidos do público.

Em seguida, Herman José continuará em palco, levando a cabo o seu espectáculo denominado “One Her(man) Show”.
De salientar ainda, que todo o espectáculo será acompanhado musicalmente pela banda que habitualmente acompanha Jorge Roque.

Do alinhamento deste espectáculo de Jorge Roque, constarão os temas do seu primeiro trabalho intitulado “ÀS VEZES”; será pois com sonoridades de arrasar na dança, como “Capitão Vadio” mas também com baladas românticas, como “Uma fracção de faísca” e “Coração de Fita-Cola”, que Jorge Roque promete uma noite inesquecível que fechará o Verão em Viana do Alentejo!

Rita Sá

23 de setembro de 2014

Confraria dos enchidos em Estremoz


Caros Confrades e amigos

Junto enviamos o convite e programa do IV Capitulo de Entronização da Confraria dos Enchidos a realizar dia 27 de Setembro de 2014, em Estremoz.
Agradecemos confirmação até dia 10 de Setembro.
Saudações Gastronomicas

A Direcção da CGE
www.confrariadosenchidos.com
Telf: 966233079

18 de setembro de 2014

Monsaraz descobre povoado da idade do bronze

Arqueólogos procuram presença humana nos cerros de Monsaraz 2000 anos antes da construção do castelo

Uma intervenção arqueológica no exterior da Casa da Inquisição, na vila medieval de Monsaraz, pretende esclarecer a presença efetiva de uma ocupação humana neste local durante a Idade do Bronze. As escavações arqueológicas começaram no dia 1 de setembro e resultam de trabalhos iniciados em 2012 no âmbito de uma intervenção do Município de Reguengos de Monsaraz, quando foi detetado o topo de uma ocupação da Idade do Bronze.

Desde 2008 que se conhece a grandiosidade desta ocupação nas colinas de Monsaraz, através do reconhecimento no terreno, pelo arqueólogo Manuel Calado, de vestígios de superfície enquadráveis neste período. Tendo em conta estes vestígios, o povoado que poderá ter existido em Monsaraz excederá largamente a cintura da muralha medieval, significando que terá sido o maior da Idade do Bronze do Sul de Portugal.

Provando a presença desta ocupação e relacionando-a com os muitos núcleos de arte rupestre da Idade do Bronze na envolvente Nascente, permitiria visualizar-se como se organizaria o território e consequentemente as sociedades nesta época, podendo avançar-se com a hipótese desta organização se centrar em grandes centros populacionais. Estes trabalhos resultam de um protocolo entre o Município de Reguengos de Monsaraz e a Associação Portanta, estão a ser codirigidos pelos arqueólogos Rui Mataloto e Ângela Ferreira, e têm a participação, em regime de voluntariado, de alunos das licenciaturas e dos mestrados em Arqueologia das Universidades de Coimbra e de Lisboa.

A escavação no exterior da Casa da Inquisição encontra-se ainda em níveis medievais, tendo sido identificada a existência de um pavimento em terra batida, assim como uma estrutura circular tipo torreão, da qual ainda se desconhece a funcionalidade. Estes trabalhos para perceber melhor a presença humana nos cerros de Monsaraz dois mil anos antes da construção do castelo são a sequência da intervenção iniciada por outra equipa que, nas cotas mais baixas, atingiu o topo dos níveis de ocupação da Idade do Bronze.

(Município de Reguengos)

16 de setembro de 2014

O "mistério" do convento da Orada


O Convento da Orada, propriedade de uma fundação privada que gastou pelo menos 1,1 milhões de euros de fundos públicos para o restaurar no início da década de 90, encontra-se em adiantado estado de degradação e está abandonado há cerca de cinco anos, no concelho de Reguengos de Monsaraz.

A cobertura do edifício apresenta danos consideráveis, algumas construções anexas estão já em ruína e com portas arrombadas, enquanto junto ao claustro pastam cavalos e porcos.

Comprado em 1988 por João Rosado Correia — um antigo ministro socialista e ex-Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano que nesse ano criou a Fundação Convento da Orada (FCO) e faleceu em 2002 — o convento, situado na aldeia do Telheiro, junto à vila de Monsaraz, foi palco, nos anos 90, de iniciativas culturais que lhe deram alguma notoriedade. Durante uma dezena de anos funcionou também como hotel rural, possuindo nas suas instalações um pequeno museu arqueológico. Há cerca de seis anos a exploração comercial do complexo esteve em vias de ser entregue ao grupo hoteleiro da família de José Miguel Júdice (advogado que já tinha ligações a João Alberto Correia na sociedade do conhecido restaurante Eleven), mas as negociações entre a fundação e o grupo fracassaram.

Quem hoje procura o convento depara-se com um matagal de ervas e cardos que ocupa o vasto largo fronteiro e quase impede os visitantes de se acercarem. O branco da cal deixou de brilhar nas paredes salitradas e sob o arco da entrada principal vêem-se no chão, despedaçadas, as placas de mármore que registavam a passagem de ilustres visitantes como Mário Soares e Jorge Sampaio.

Abandonado ou não?
“Aquilo está abandonado há meia dúzia de anos, só aí vinha às vezes o arquitecto, mas agora está preso”, diz um pastor que por ali apascenta as suas cabras, referindo-se a João Alberto Correia — um dos filhos de João Rosado Correia, que foi detido em Maio por suspeitas de corrupção no exercício das funções de director-geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna, das quais se desligou em Fevereiro.

Os raros turistas que descem de Monsaraz em busca do Cromeleque do Xerez, o monumento megalítico que foi transferido para as imediações do convento devido ao enchimento da barragem de Alqueva, bem tentam perceber porque é que o convento, hotel rural e museu de que falam os roteiros, está naquele estado. “Está abandonado há meia dúzia de anos”, repete o pastor, sem mais saber explicar. O mesmo é dito, aliás, por outros moradores da aldeia e de Monsaraz.

Contactada por e-mail, a única maneira possível de o fazer, a Fundação Convento da Orada — que tem morada de contacto na Escola Superior Gallaecia, um estabelecimento de ensino da área da arquitectura de que é proprietária em Vila Nova de Cerveira, no Minho, e que constitui actualmente a única expressão da sua actividade — nega, todavia, que o edifício se encontre abandonado.

Através de um advogado, afirma mesmo que “nos últimos anos, o convento recebeu inúmeros seminários, encontros e reuniões europeias, como se alcança da descrição das principais actividades da fundação, presente nos seus relatórios”. No entanto, os relatórios dos últimos seis anos, os únicos disponíveis no site da FCO, não referem uma única actividade ali efectuada.

De acordo com o advogado Diogo de Campos “o edifício deixou de reunir nos últimos dois anos as condições de segurança necessárias para a sua utilização permanente, em termos culturais e turísticos”, em consequência de “diversos temporais e de sismos de baixa intensidade, mas frequentes”.

Construído no século XVIII, o convento encontrava-se em ruínas quando foi comprado por Rosado Correia, em 1988. Para a sua reconstrução, feita com recurso às técnicas tradicionais da região, a fundação — que foi criada nesse mesmo ano pelo proprietário com o fito principal de restaurar, conservar e reutilizar o imóvel — mobilizou verbas próprias e recorreu a subsídios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Segundo o seu mandatário, a FCO investiu nessas obras 3,2 milhões de euros, 8% dos quais (cerca de 252 mil euros) foram “comparticipados por fundos comunitários”.

Numa segunda resposta, face aos números divergentes fornecidos ao PÚBLICO pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR), a fundação veio dizer que o financiamento europeu “corresponde na actualidade a valores inferiores a 50% do investimento total nos imóveis” — o que equivale a qualquer coisa como 1,5 milhões de euros. Os 8% antes indicados têm a ver, acrescentou, com a comparticipação comunitária na “qualificação da envolvente” do convento.

(in Público)

15 de setembro de 2014

Dragões de Olivença fazem 307 anos !

No próximo dia 18 de setembro o Regimento de Cavalaria n.º 3 comemora o Dia da Arma de Cavalaria e o seu 307.º Aniversário.

18 de setembro – 11h30 – Dia da Unidade, Cerimónia Militar no Rossio Marquês de Pombal

Exposição “Fortificações Militares” na Sala do Capítulo RC3 até 2 de outubro de 2014.

14 de setembro de 2014

Turismo industrial arranca em Sines

O turismo industrial em Sines vai arrancar este mês, graças a um projeto-piloto entre a incubadora de empresas local e a Galp Energia, permitindo visitas à refinaria da empresa, a maior instalação industrial do país.

"É um produto turístico de nicho, não arrasta massas, mas pode e deve surgir aliado aos outros produtos turísticos" existentes no território, realçou à agência Lusa a diretora-executiva do Sines Tecnopolo, Mónica de Brito.

A iniciativa intitula-se "Sines - Turismo Industrial Sustentável" e é promovida pelo Sines Tecnopolo, envolvendo, nesta primeira fase, a Galp Energia. O projeto-piloto, que conta com o apoio da câmara municipal, é inaugurado no dia 26 deste mês, com uma visita à refinaria da Galp, uma das maiores empresas nacionais e que tem em Sines aquela que é considerada "a maior instalação industrial do país", frisaram os promotores.

"Vamos fazer a inauguração e, depois, começam as visitas regulares", em grupo e organizadas, numa fase inicial, pelo Sines Tecnopolo, ainda que essa regularidade esteja "muito dependente da disponibilidade da refinaria", disse Mónica de Brito.
Além das pessoas que procuram, especificamente, este nicho de oferta, designadamente "curiosos e estudiosos" das questões industriais, todos os turistas são potenciais consumidores da experiência, complementar à variedade de outras à sua disposição, afiançou.
O projeto-piloto que, agora, vai arrancar tem "várias vantagens", segundo a incubadora de empresas que pretende "limar arestas e dar mais maturidade ao projeto", o qual, numa futura segunda fase, poderá incluir rotas temáticas e centro de acolhimento para visitantes.

"O facto de ser a Galp e a refinaria ajuda-nos a projetar a nossa marca e o projeto de uma forma completamente diferente", afiançou.
Esta iniciativa, aos poucos, vai começar a ser alargada a outras empresas com instalações industriais em Sines, várias das quais estão interessadas em aderir, como a EDP, a REN, a Repsol ou a PSA.

"Para nosso grande espanto [a adesão] foi completamente entusiástica e tem-se vindo a acentuar na operacionalização do projeto", afirmou.
Segundo Mónica de Brito, este apoio empresarial pode ser compreendido "numa lógica de responsabilidade social" e, ao mesmo tempo, para "desmistificar alguns preconceitos que existem em relação à própria atividade" industrial.

A par do produto sol e mar, a vertente industrial é uma "marca forte" de Sines e da zona envolvente, que este projeto quer tornar numa mais-valia em termos turísticos.
"Temos aqui uma realidade industrial, logística e portuária que é única no país e, portanto, havia que tentar 'casar' de forma harmoniosa dois setores que aparentemente são antagónicos, que é o turismo e a indústria", frisou.

O objetivo do Sines Tecnopolo passa ainda por, no futuro, transferir o projeto para 'as mãos' de empreendedores, contribuindo para "gerar novos negócios", realçou a diretora-executiva.
O desenvolvimento do turismo industrial em Sines insere-se no projeto Aportar, promovido pelo município, que inclui uma plataforma multimédia com o património relacionado com o Gabinete da Área de Sines, criado em 1971 para a implantação do complexo industrial e portuário.

RRL // MLM
Lusa/Fim

13 de setembro de 2014

Festas de Sta Margarida da Serra



Os Principezinhos em Estremoz

Estará patente na Sala de Exposições Temporárias do Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, a  exposição de pintura “Os Principezinhos”, de Oliveira Tavares.

O nome da exposição é retirado do título de um dos quadros e o artista por sua vez foi buscá-lo ao célebre conto de Saint Exupéry, “O Pequeno Príncipe”. Segundo escreveu o arquiteto J. L. Teixeira de Carvalho, a obra de Oliveira Tavares “tem algo deste querido personagem e é este seu mundo que ele nos convida a conhecer para que nos lembremos dos Pequenos Príncipes que há em todos nós.”

A apresentação oficial da exposição ocorrerá no dia 13 de setembro, pelas 17:30 horas, numa vernissage que contará com uma degustação de vinhos “Madrugada”, da Viniale Lda., bem como de aperitivos servidos pelo Restaurante A Cadeia Quinhentista. Nesse mesmo dia, a artista Inês de Sousa apresentará um pequeno concerto de guitarra clássica e o fotógrafo Pedro Ferro fará a cobertura fotográfica do evento.

A exposição estará patente até 19 de outubro de 2014, com entrada gratuita.

10 de setembro de 2014

Concurso de fotografia sobre o Turismo e Sines

Concurso de Fotografia sobre Turismo e Desenvolvimento Comunitário

No âmbito do Dia Mundial do Turismo, a Câmara Municipal de Sines promove um concurso de fotografia sobre o tema “Turismo e Desenvolvimento Comunitário em Sines”.

O autor da fotografia mais expressiva será premiado com uma estadia de duas noites em Sines, para duas pessoas, em regime de alojamento e pequeno-almoço, e um programa turístico para duas pessoas. O programa será construído de acordo com o perfil do vencedor.

Os trabalhos devem ser entregues por e-mail para o endereço turismo@mun-sines.pt, até ao dia 15 de setembro, sendo que cada participante pode enviar, no máximo, três fotografias, contendo legenda e descrição sucintas, e deve indicar, obrigatoriamente, nome, contacto telefónico e morada completa.

Informação completa AQUI.

Periferias: cinema em Marvão

É um festival de cinema rural nascido de uma iniciativa cidadã, apoiado desde a primeira hora pelo Município de Marvão, e beneficiando ainda do suporte de patrocinadores e colaborações institucionais.

O Periferias propõe-se divulgar filmografias de diversas latitudes que tenham por objecto as vivências comunitárias em zonas rurais e/ou de periferia.
A aposta do festival passa, não apenas pela promoção do cinema enquanto arte, mas também como veículo de desenvolvimento social, possibilitando a emergência de projectos de valorização do território.

Na sua primeira edição, realizada, no ano de 2013, em parceria estreita com o Festival de Cinema Africano de Córdova (Espanha), foram projectadas um conjunto de dezoito obras, registando-se um bom acolhimento por parte do público.
Depois da experiência bem sucedida do ano anterior, numa edição que colocou em foco a terra e culturas africanas, o Periferias regressa este ano com novas reflexões e desafios, centrando a sua atenção no cinema feito em Portugal e na América Latina.

Mais informação e programação AQUI.

8 de setembro de 2014

Descobertos frescos na Igreja de Alvalade

A Igreja da Misericórdia de Alvalade, no Concelho de Santiago do Cacém, foi palco, na penúltima semana de agosto, de uma importante descoberta. Na sequência de trabalhos agendados, a técnica de conservação e restauro Carla de Freitas, ao serviço da Câmara Municipal, ao realizar as primeiras sondagens pictóricas no interior da cúpula da antiga Capela-Mor da Igreja, colocou a descoberto setores de uma importante pintura a fresco, com motivos religiosos, de uma notável qualidade, aparentemente em bom estado de conservação e que se presume poder cobrir a totalidade da abóbada.

Concluída em 1570, esta igreja, localizada no coração do centro histórico da vila de Alvalade, manteve até agora em segredo, oculta por várias camadas de cal, esta bela composição pictórica que em muito irá valorizar o futuro Museu de Arqueologia de Alvalade.

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém e a junta de Freguesia de Alvalade, no âmbito da adaptação da antiga Igreja da Misericórdia de Alvalade a futuro Museu de Arqueologia, têm vindo a desenvolver um conjunto de ações que, entre outras, incluíram a reparação das coberturas do edifício e a escavação arqueológica e antropológica que colocou a descoberto a antiga Necrópole no interior do templo.

A menos de um mês de mais uma edição da feira “Alvalade Medieval”, que decorre entre os dias 19 e 21 de setembro, no âmbito das comemorações dos 503 anos da atribuição do Foral a Alvalade por D. Manuel I, esta importante descoberta, no edifício que vai acolher uma exposição de Arqueologia sobre o território Alvaladense, intitulada “Pedras com História”, será certamente mais um motivo para uma agradável visita.
(in rostos.pt)

7 de setembro de 2014

Aldeia natal inspira José Luis Peixoto. Galveias nas bancas em Outubro...

O novo livro de José Luís Peixoto chama-se Galveias, em homenagem à localidade alentejana onde o escritor nasceu, há 40 anos, e pretende defender "a realidade do interior de Portugal, onde há problemas bastante graves".
Em declarações à Agência Lusa, o escritor, que celebrou na passada quinta-feira, 4, o 40º aniversário, falou pela primeira sobre o novo livro, que deverá ser lançado no mercado a 10 de Outubro com chancela da Quetzal, do Grupo Bertrand Círculo.

"Galveias é bastante especial para mim porque é a vila onde nasci, passei a minha infância e adolescência. Já tinha escrito alguns textos com esse título, mas agora trata-se de um romance" passado na vila alentejana do concelho de Ponte de Sôr, distrito de Portalegre.
José Luís Peixoto, cujo último romance data de 2010 - Livro, distinguido em 2013, em Itália, com o Prémio Libro d' Europa -, sublinhou que, embora exista uma referência pessoal muito forte pela ligação que tem à vila, não se trata de uma obra autobiográfica.
"Possui muitos elementos autobiográficos porque a maioria da acção se passa em Galveias, localidade das minhas memórias e experiências de infância, mas é um lugar multidimensional e é nesse aspecto que gostaria que fosse entendido", apontou.

Para o escritor, que não quis, para já, avançar o enredo, o mais importante do livro "é sublinhar o valor da ruralidade para a identidade da cultura de um país".
"Tenho dois filhos, um com 17 anos e outro com dez, e concluo que tive uma infância totalmente diferente da deles: vivi numa pequena localidade, que me proporcionou experiências especiais, pela proximidade da natureza e de privar com pessoas mais velhas. Isso foi uma vantagem e uma riqueza que eu quis celebrar neste livro", salientou.
O escritor quis prestar homenagem à vila e aos seus habitantes e, ao mesmo tempo, descrever "uma realidade que contém elementos importantíssimos da portugalidade que deve ser lembrada, afirmada e defendida".
"O interior do país sofre de problemas bastante graves, aos quais temos de prestar atenção e tentar reverter. Os habitantes dessas localidades mais pequenas, que enfrentam o desemprego e o envelhecimento da população, não têm instrumentos para o fazer sozinhos", sustentou o autor, que se estreou com o romance Morreste-me, em 2000.

Sobre esta localidade alentejana em particular, apontou que, em 40 anos, perdeu metade dos habitantes, passando de dois mil para os actuais mil.
Em Galveias, cuja acção decorre em 1984, José Luís Peixoto procura "fazer o retrato humano da vida de uma pequena vila, com uma teia de relações que formam o colectivo".
Questionado pela Lusa sobre se os habitantes poderão rever-se nos personagens do livro, o escritor disse que a obra "tem pessoas simbólicas e evoca uma realidade que se encontra um pouco por todo o país".
"Espero que as pessoas de Galveias sintam o livro como uma homenagem ao lugar, que tem o tamanho de um romance", considerou o autor de Nenhum Olhar, que recebeu o Prémio Literário José Saramago, em 2001.
Escritor, dramaturgo e poeta, José Luís Peixoto publicou, em 2012, Dentro do Segredo - Uma viagem na Coreia do Norte, na sequência de uma viagem àquele país asiático.
(Correio do Alentejo)

3 de setembro de 2014

3º Almoço dos Ganhões em Aguiar ! Não perca...


Cá estamos outra vez para vos convidar a participar numa caminhada matinal gratuita em Aguiar (Viana do Alentejo).

Este evento tem a particularidade de, depois da caminhada, termos a oportunidade de participarmos num almoço-convívio, organizado pelos nossos compadres do Grupo Cultural e Desportivo de Aguiar e custará 8 Euros por pessoa, isto se não trouxerem a Panela de Barro e os ingredientes para o cozido á moda dos Ganhões...

Vejam a descrição do evento:
Caminhada dos Ganhões: 06SET14- Sábado
Ponto de encontro: Largo Central de Aguiar

09H00- Entrega das Panelas
09H30- Caminhada circular com cerca de 12 Kms de extensão, nos arredores de Aguiar.
13H00- Almoço convívio.
O Almoço consiste num típico repasto elaborado em panela de barro, em lume de chão, tal como era no tempo dos Ganhões, em total convívio com a população local.
A caminhada é gratuita, apenas se paga a participação no almoço-convívio.
Preço por participante: 8 Euros.
Organização deste evento a cargo dos nossos compadres do Grupo Cultural e Desportivo de Aguiar.

Aguiar está situada a apenas 22 Kms de Évora e 7 Kms de Viana do Alentejo.
Recomenda-se: Chapéu, Óculos de Sol, Protector Solar, Roupa confortável, Botas de caminhada e o necessário suprimento de água na medida de cada um, muda de roupa e calçado para o fim.
Tenham em atenção as condições atmosféricas á data da actividade, tendo especial cuidado com o Sol e Calor.

Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
Inscrições Diretas para o almoço: 967639560 ( José Luis Rocha)- Grupo Cultural e Desportivo de Aguiar
Só serão válidas as inscrições para o almoço que sejam efectuadas através deste número: 967639560.

A inscrição para o almoço neste site não é suficiente, sendo meramente indicativa de intenção.
A Organização poderá ter que limitar as inscrições, se a afluência de participantes se tornar demasiada...
Com amizade,

João Mendes
Projeto Alcáçovas Outdoor Trails/Associação dos Amigos das Alcáçova
963338071

2 de setembro de 2014

Museu Agrícola de Vila Viçosa será o 11º aberto ao público


O Museu Agrícola e Etnográfico de Vila Viçosa, que irá funcionar nas instalações da ex-CP já se encontra na fase de preparação das peças, tendo na última reunião de câmara sido aprovadas as normas e as competências e funções do diretor do museu.

No Boletim Informativo, programa da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Viçosa, emitido na última quinta-feira, na Rádio Campanário, Manuel Condenado explica que chegou a haver a intenção de instalar o museu no edifício denominado “Tiro aos Pombos”, mas “não se chegou a viabilizar tendo em conta que há problemas relacionados com a propriedade e a titularidade das instalações e do terreno”.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa diz que “um vereador da oposição sugeriu que o mesmo funcionasse na ex-CP, o que foi aceite, tendo o detentor do acervo concordado”.
O autarca conta que neste momento “as peças já estão no local e estão a ser tratadas e está a ser feito todo o trabalho de colocação das peças e o folheto indicativo”.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa afiança que ainda este ano o Museu Agrícola e Etnográfico de Vila Viçosa estará aberto ao público.

(Rádio Campanário)

1 de setembro de 2014

Ameixa de Elvas

A Ameixa d’Elvas ou Rainha Cláudia, apresenta-se sob três formas:

Ameixas frescas, cujo fruto apresenta uma forma arredondada, pouco achatada nos pólos, cor verde, podendo apresentar tons amarelados e rosados, completamente revestido de pruína. A polpa é muito suculenta e de aroma intenso característico. O caroço é pequeno destacando-se facilmente da polpa.
Passas, sendo o fruto desidratado, não apresentando mais de 30% de humidade, cor castanha e escura, com caroço, sem fendas na epiderme, de consistência média e dura, com espessamento da polpa e da pele uniforme, ligeiramente ácido, com pelo menos, 67% de açúcares totais e sem vestígios do pedúnculo.
Confitadas, fruto inteiro de forma arredondada, obtido pelo processo de confitagem, de cor esverdeada ou branca se coberto de açúcar.
Em calda, sendo apresentadas em frasco de vidro envolvidas numa calda derivada naturalmente do próprio fruto.

Do ponto de vista histórico, a Ameixa d’Elvas, conhecida na região como abrunho, terá tido origem em França. Inicialmente, era apenas plantada em pequenos quintais de casas de habitação. A sua expansão e cultura em pomares dá-se no início do séc. XX, já com plantas seleccionadas das variedades bem adaptadas, atendendo à reputação atingida, onde é, especialmente, apreciada em Inglaterra. A indústria da ameixa confitada teve o seu início em 1834 com José Guerra, tendo a partir daí recebido inúmeros prémios internacionais e nacionais, cerca de 203.
A Ameixa d’Elvas costuma acompanhar a sericaia, doce típico da região do Alto Alentejo.

Mais informação na nossa LOJA Imenso Sul